Por ciúmes Irmã Adventista é morta pelo ex-companheiro que depois tirou a própria vida


O caso da mulher morta a tiros em Araquari, no Norte de Santa Catarina, na madrugada desta sexta-feira (30), está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo o delegado Eduardo de Mendonça, Beatriz Edilio da Silva de Souza e Nelson de Souza – suspeito de matá-la – estavam separados há 10 anos. O homem, contudo, teria voltado a morar na residência da ex-companheira há cerca de quatro meses.

“Não teriam reatado propriamente o casamento. Acabavam dormindo no mesmo quarto. Uma situação familiar atípica”, comenta Mendonça.

Nelson, de 54 anos, matou a tiros Beatriz, de 55, e tirou a própria vida em seguida, com a mesma arma usada no crime. Um revólver calibre 38 foi encontrado na cena com quatro munições deflagradas.

O delegado conta que o homem passou a ter crises de ciúme assim que voltaram a morar juntos. “O motivo que a gente trabalha é o feminicídio com base em ciúmes. Mas, até onde sabemos, ela não tinha outro relacionamento, não tinha outra pessoa”, afirma.
“Pessoa muito boa”

Segundo Daiane Pereira, que conhecia Beatriz há mais de 20 anos, a amiga era “uma pessoa muito boa” e, por isso, aceitou acolher o ex-marido quando ele sofreu um AVC, há alguns meses. “Ela o aceitou com essa pandemia toda”, completou.

“Ele era ex, mas ela estava o tempo todo o ajudando. Eu lembro que ele sofreu um acidente e quem cuidou foi ela”, relembra.

Beatriz também era uma pessoa muito envolvida na igreja e no ministério infantil Adventista. “Ela deu aula para mim, na salinha das crianças”, comenta Daiane. Beatriz seguia trabalhando com os pequenos atualmente – inclusive, deu aulas para os filhos da amiga.

“Eu não estou conseguindo chorar ainda porque a ficha não caiu”, desabafa. “Pra gente, parece que é mentira o que aconteceu”, completa.
Tiros ouvidos pela filha

Foi a filha do casal, de 22 anos, que encontrou os dois já mortos, por volta das 4h desta sexta-feira. Segundo o delegado Eduardo de Mendonça, responsável pelo caso, ela estava em casa quando ouviu os tiros e arrombou a porta.

A Polícia Civil esteve no local e investiga o caso que está sendo tratado como feminicídio. Ainda não se sabe a motivação e familiares devem ser ouvidos no decorrer da investigação.

De acordo com Mendonça, o casal morava junto e, no sistema, não constam registros de denúncia de violência doméstica.

Ainda não há informações sobre o sepultamento de Beatriz.

Informações do ND

Aguardem novas Informações 

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