Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações estarão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar. Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados” (Lucas 21:25 e 26).
Segundo pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os problemas de saúde mental estão aumentando em escala preocupante durante a pandemia do novo coronavírus e o isolamento social. Infelizmente, o Brasil ocupa uma posição de destaque nesse contexto. Estima-se que a maior taxa de depressão do continente latino-americano está entre os brasileiros, impactando cerca de 18 milhões pessoas.
A pandemia do coronavírus impactou a sociedade e todos os indivíduos em diversas esferas. Primeiramente, houve um grande impacto no âmbito financeiro, uma vez que empreendimentos, comércios e outros tipos de negócios tiveram que ser interrompidos, o que resultou na perda de empregos e falência de empresas.
O desemprego ou a diminuição da renda são fatores ligados ao surgimento de sintomas depressivos e ansiosos, devido à incerteza e o medo de não conseguir arcar com as responsabilidades mensais e necessidade dos familiares. Além disso, foi necessário promover o isolamento social para diminuir a propagação do vírus e o número de casos.
Há também, o medo de ser contaminado pelo vírus e sofrer as consequências da doença. O número de mortos pelo coronavírus despertou um grande alerta na população, que teme principalmente pelos mais velhos e pessoas com doenças pré-existentes.
DESOBEDIÊNCIA AS LEIS DA SAÚDE DADAS POR DEUS
Desde seus primórdios o cristianismo tem esperado avidamente pelo tempo em que Deus pessoalmente intervirá e desfará toda a trama em que o homem se envolveu. “Venha o Teu reino”, Cristo ensinou Seus discípulos orar, e desde aquele dia os Seus seguidores têm olhado para o futuro como a realização dessa última esperança. Se o homem pudesse resolver satisfatoriamente os gigantescos problemas do século 21, poderia eficazmente provar sua independência de Deus. Mas ele que não pode controlar suas más tendências naturais, não pode esperar resolver os muitos problemas, frutos de suas propensões malignas.
Praticamente só o homem e os animais domésticos ficam doentes, ao passo que as doenças são muito raras entre os animais selvagens. Por que será isso?
A causa só pode ser esta: os animais selvagens vivem em harmonia com as leis da natureza; o homem, por sua vez, e os animais por ele domesticados, vivem em desarmonia com as leis da natureza.
As leis da nossa existência não se deixam transgredir impunemente. Toda transgressão resulta em prejuízo para a saúde do transgressor.
Nenhuma doença vem por acaso. Toda doença é fruto do erro de viver em desacordo com as leis da natureza. O coronavírus está matando milhares de pessoas em todo o mundo. A consequência é a desobediência às leis da natureza dadas por Deus. A humanidade se alimenta de carnes impróprias. Como exemplo podemos citar a carne de porco proibida pelo Criador. Como pode o homem alimentar-se também de carnes de cachorro, ratos, morcegos, etc.
A enfermidade (vírus) pode aparecer neste ou naquele órgão, pode aparecer no estômago, nos intestinos, nos rins, no fígado, nos pulmões ou no coração, pode manifestar-se sob esta ou aquela forma, ou espalhar o vírus pelo mundo como aconteceu com o coronavírus, mas a causa é sempre uma: o viver em desrespeito às leis da natureza. E o maior de todos os erros que se cometem, contra o qual a natureza protesta energicamente, é o comer e beber impróprios.
A ÚNICA ESPERANÇA
A esperança do mundo, a esperança do homem, a esperança do futuro, deve ser a antiga esperança cristã da intervenção divina. Através de Jesus Cristo, Deus efetuará uma mudança revolucionária nos negócios humanos. “Virei outra vez”, disse Jesus. “O mesmo Senhor descerá dos céus”, declarou o apóstolo Paulo. “O dia do Senhor virá”, escreveu Pedro. “Ele aparecerá à segunda vez”, afirma o autor de Hebreus. Renomados autores cristãos estão se voltando a este tema em nossos dias, com a esperança reconquistada, do cristianismo apostólico.
Os doutores Michael Green e Stephen Travis são apenas dois nomes que podem ser citados. O livro do dr. Green, “Eu Acredito no Segundo Advento”, e o livro do dr. Travis, “Jesus, a Esperança”, são exemplos de uma nova ênfase no retorno de Cristo como a única real solução para a condição deste decadente século 21. É bom lembrar, que a doutrina do verdadeiro Cristianismo sempre almejou pelo retorno de Jesus no fim da história. Isto não constitui uma nova doutrina. É meramente o retorno aos ensinos originais da Bíblia e da primitiva igreja cristã.
Há um versículo no livro de Apocalipse que torna essa esperança significativa para o século 21: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15). Isto ocorre, de acordo com a própria profecia, no tempo em que “as nações estão iradas”, e quando Deus Se levanta para “destruir aqueles que destroem a Terra”. Nunca, em toda a história humana, essa revelação profética foi tão significativa como o é em nossos dias, pois somente em nossos dias, tem o homem o poder – e o exerce para destruir a Terra.
No plano divino todas as coisas caminham implacavelmente para o cumprimento de Seu propósito, ocasião em que o estado de coisas presente, será substituído por algo novo e infinitamente melhor (Foto: Divulgação).
*Júlio César Prado é jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário