Um membro da Igreja Adventista disse que a família de seu filho conseguiu escapar de Makariv, na Ucrânia, depois que as tropas russas invasoras “neutralizaram-se atirando umas nas outras”, de acordo com um artigo no site da União Ucraniana.
Lyubov Cherepnina, de Berdychiv (a cerca de 134 km de Makariv) disse que seu filho e sua família foram cercados na vila de Makariv, perto de Kiev. As forças russas invadiram a aldeia, colocaram tanques na floresta e disseram que quem saísse seria fuzilado. A CNN informou que Makariv sofreu danos significativos de aparentes ataques aéreos russos em março de 2022.
A família de seu filho desceu ao porão e ficou lá por três dias sem luz e calor. Eles só ligaram seus telefones algumas vezes para relatar que ainda estavam sentados no porão.
Em uma manhã de sábado, Cherepnina foi à igreja. Enquanto estava na igreja, seu marido ligou e disse que a família de seu filho havia conseguido escapar.
“À noite, por algum motivo desconhecido, [as forças russas] se neutralizaram atirando umas nas outras”, disse Cherepnina. “Sob os golpes de bombas e aviões, todos conseguiram chegar a áreas seguras.”
Em 25 de março de 2022, o The Guardian informou que tropas russas amotinadas haviam atropelado seu próprio comandante com um tanque em Makariv. O mesmo artigo disse que um jornalista ucraniano, Roman Tsymbaliuk , havia relatado em um post no Facebook que o incidente ocorreu depois que a unidade russa perdeu “cerca de 50% de seu pessoal”.
Um artigo de 12 de maio de 2022 no The Guardian informou que os soldados russos estão se recusando a lutar na Ucrânia. Moscou inicialmente colocou cerca de 80% de suas principais forças de combate terrestre – 150.000 homens – na guerra em fevereiro de 2022, mas problemas logísticos, moral baixo e uma resistência ucraniana subestimada causaram danos significativos a esse exército.
Autoridades ocidentais acreditam que cerca de um sexto ou talvez um quinto da força de invasão original da Rússia, que compreendia cerca de 20 grupos táticos de batalhões, “não é mais eficaz em combate”. Os países ocidentais acreditam que as forças russas estão sofrendo com o moral cada vez mais baixo, pois sofrem pesadas perdas nos combates, informou o The Guardian .
Vários meios de comunicação relataram protestos em toda a Rússia no início da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Um mês depois, mesmo sob ameaça de punição, muitas pessoas na Rússia continuaram a protestar contra a invasão ucraniana, com 15.000 pessoas detidas em mais de 100 Cidades russas, informou a NPR .
O crítico de Putin e colunista do Washington Post , Vladimir Kara-Murza, escreveu da prisão em abril de 2022 que centenas de pessoas que participaram desses protestos ainda estão presas em delegacias de polícia e instalações especiais de detenção.
“Quando lhe disserem que ninguém protesta contra a guerra na Rússia, não acredite”, disse Kara-Murza.
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