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‘Greve fracassou, mas seguiremos na agenda com caminhoneiros’, diz ministro da Infraestrutura


O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que o governo pretende seguir adiante com uma agenda voltada aos caminhoneiros, independentemente de a greve, marcada para esta segunda-feira, 1.º, ter “fracassado”. “A greve fracassou e fez água. Conversamos muito com os caminheiros e, desde o início, a gente já dizia que essa greve não ia voar. As poucas coisas que aconteceram, como queimada de pneus e paralisação em São Paulo, não têm relação com os caminhoneiros. Agora, não é porque a greve não prosperou que vamos abandonar a agenda, mas precisamos estudar”, disse o ministro ao Estadão.

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, às 13h desta segunda, as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), tinham livre fluxo de veículos, apesar da ameaça de paralisação de caminhoneiros.

Freitas mencionou algumas medidas que o governo pretende levar adiante, como programas de capacitação dos caminhoneiros, medidas para eliminar intermediários nas prestações de serviço, pagamentos eletrônicos via Pix (o sistema de pagamentos do Banco Central), recebimento de vale-pedágio e acesso a capital de giro. “Temos que ajudar o caminhoneiro a lidar de melhor forma com essa competição e vamos tocar essa agenda de simplificação, eliminação de intermediário e acesso a crédito”, disse, acrescentando que ainda pretende avançar com a liberação do documento de transporte eletrônico, pontos de parada certificados e programa de incentivo ao cooperativismo.

O ministro não descartou a possibilidade de o governo atuar para reduzir a cobrança de PIS e Cofins sobre o óleo diesel. “O governo vai estudar o que pode fazer sobre Pis e Cofins, mas é sempre complexo. Não está descartado que lá na frente haja redução de tributo. É possível, mas tem que ser estudado. A mudança deve ser estrutural. Uma reforma tributária, talvez, ajude a trazer mais equilíbrio para esses preços”, disse.

Na semana passada, a Petrobrás anunciou um reajuste de 4,4% no preço do diesel. O preço médio do litro do combustível teve alta de R$ 0,09. Para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que ao reduzir a arrecadação com esses tributos, o governo precisa compensar com aumento de outros impostos ou redução de renúncias.

Como mostrou o Estadão, a equipe econômica estuda limitar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros com valor mais alto, como SUVs, para pessoas com deficiência e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico. As duas medidas podem garantir uma receita de R$ 2 bilhões a mais aos cofres públicos.

“Sabemos que a situação do caminhoneiro está difícil. Nós temos uma agenda de trabalho com a categoria e vamos seguir com ela. Queremos melhorar a situação, dentro dos limites que nós temos”.

A respeito da tabela de frete usada no setor, disse que é preciso aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a aplicação do recurso, que passou a vigorar desde as greves de 2018. “Qualquer tabelamento de frete é muito difícil pegar. Se o insumo subiu, você tem que subir seu frete. O problema é que seu colega do lado pratica um preço mais baixo. Hoje as empresas oferecem um preço de frete de serviço de tal lugar para outro. Se alguém pega aquele preço, é aquilo. Se todos tivessem consciência de que o valor está incorreto, o frete subiria. Temos outro problema hoje que é o excesso de oferta”.

Lideranças dos caminhoneiros autônomos transportadores de cargas convocaram motoristas para a paralisação, reivindicando, entre outras coisas, querem a redução no PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor e um marco regulatório do transporte.

No domingo, 31, um áudio de uma conversa o ministro da Infraestrutura e uma liderança de caminhoneiros circulou em grupos de Whatsapp, no qual Freitas afirmava não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. Ele confirmou ao Estadão a autenticidade do áudio e confirmou que a conversa ocorreu no sábado, 30, mas disse que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é possível fazer e o que não é.

Manifestações pelo País

No fim da manhã, a BR-304, no Rio Grande do Norte, na altura de Mossoró, chegou a ser bloqueada por manifestantes, que deixaram pneus na pista, mas logo foi liberada pela PRF. Também houve tentativa de bloqueio no quilômetro 190 da BR-060, em Goiás, na altura de Guapó. Concessionárias de estradas estaduais registraram manifestações pontuais.

Na rodovia Castello Branco, de acordo com a CCR Via Oeste, concessionária que administra a estrada, na altura do km 27, na região de Barueri, no sentido para a capital paulista, havia lentidão no começo da manhã. Apenas as faixas 1 e 2 estavam liberadas, por causa do protesto de caminhoneiros, que ocupavam duas faixas no sentindo São Paulo.

Em Votorantim (SP), caminhoneiros bloquearam parcialmente a rodovia Antonio Raimundo Soares (SP-79) e obrigaram os motoristas de caminhões e carretas a parar o veículo no pátio de um posto de combustível localizado no km 100. Mais de 300 veículos foram abordados só nas primeiras horas do dia. A passagem estava liberada para carros, ônibus, ambulâncias e veículos que transportavam combustível, perecíveis e produtos hospitalares.

Os caminhoneiros também pediam a redução do ICMS, imposto estadual, sobre o combustível e da tarifa dos pedágios estaduais. A SP-79 liga a região de Sorocaba e o sudoeste paulista à rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e à região Sul.

O outro protesto aconteceu na rodovia João Leme dos Santos (SP-264), próximo do acesso a Salto de Pirapora. Os manifestantes abordavam os caminhoneiros e os convenciam a parar o veículo numa pista marginal à rodovia. No início da manhã, ao menos uma centena de caminhões e carretas estavam no local. A estrada é usada para escoamento de calcário, madeira e produção agrícola.

No Nordeste do País, na BR-116, altura dos kms 522 e 528, na região de Itatim, caminhoneiros protestaram, de maneira pacífica, em postos de combustível do local. De acordo com a Via Bahia, concessionária do trecho da pista, não houve bloqueios por parte dos manifestantes. Durante a madrugada, por volta da 1h, houve interdições na região de Vitória da Conquista, altura do km 814.

Estadão Conteúdo

Brasil começa 2021 com mais miseráveis que há uma década, aponta FGV


O Brasil iniciou o ano de 2021 com um salto na taxa de pobreza extrema do Brasil. O país tem hoje mais pessoas na miséria do que antes da pandemia e em relação ao começo da década passada, em 2011.

Neste mês de janeiro, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia), linha de pobreza extrema calculada pela FGV Social a partir de dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19, dia a Folha.

No total, segundo projeção da FGV Social, quase 27 milhões de pessoas estão nessa condição neste começo de ano.

Trata-se de um aumento significativo na comparação com o segundo semestre de 2020, quando o pagamento do auxílio emergencial a cerca de 55 milhões de brasileiros chegou a derrubar a pobreza extrema, em agosto, para 4,5% (9,4 milhões de pessoas), o menor nível da série histórica.

Ultrapassa 1 milhão o número de armas em posse de civis no Brasil


O Brasil registra atualmente 1,151 milhão de armas legais nas mãos de cidadãos. O número equivale a um acréscimo de 65% em relação ao acervo ativo de dezembro de 2018, que era de 697 mil. O avanço das armas é registrado dois anos após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu facilitar o acesso às armas já durante a campanha.

Em janeiro de 2019, um decreto presidencial, seguido de uma série de outras alterações nas normas, permitiu ao brasileiro não só comprar mais armas de fogo e munições, mas também ter acesso a um arsenal mais potente. Fuzis, por exemplo, antes restritos às forças de segurança, agora podem ser adquiridos por civis em compras que podem ser feitas pela internet para a prática de tiro esportivo e caça.

Os dados que revelam o crescimento de armas posse de civis foram publicados pelo jornal O Globo, tendo sido acessados via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército e à Polícia Federal (PF).

Conforme os dados, a publicação destaca ainda que o aumento mais expressivo, de 72%, se deu no registro da Polícia Federal, que contempla as licenças para pessoas físicas.

Conta de luz continuará com bandeira amarela em fevereiro, diz Aneel


A bandeira tarifária das contas de luz continuará na cor amarela em fevereiro, informou nesta sexta-feira (29) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). isso significa uma taxa extra de R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. De acordo com a Agência Brasil, o valor é o mesmo que havia sido estabelecido para janeiro. Segundo a Aneel, apesar de fevereiro ser um mês tipicamente mais chuvoso, os reservatórios das hidrelétricseguem em recuperação lenta, o que demanda maior contenção do consumo.

“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, informou a Aneel. O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala que vai de verde (sem taxa extra) para amarela (taxa extra de R$ 1,34 por 100 Kw/h) e, no pior cenário, para a vermelha (R$ 6,2 por 100 Kw/h).

Greve dos caminhoneiros: categoria convoca paralisação para esta segunda-feira


Os caminhoneiros planejam uma nova paralisação por tempo indeterminado, com início a partir desta segunda-feira, 1º. No entanto, até o momento não se sabe se ela de fato vai ocorrer, ou se será maior ou menor do que a de 2018. Entre as reivindicações da categoria estão a melhora das condições de trabalho, o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar) e o direito à aposentadoria especial. O grupo também protesta contra o aumento do preço do combustível.

Segundo informações do UOL, no dia 15 de dezembro do ano passado, a categoria decidiu pela greve durante assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Como a entidade tem mais de 40 mil caminhoneiros de todos os estados, organizados em diversas entidades, a abrangência da paralisação é desconhecida. No entanto, em entrevista ao UOL, o presidente do CNTRC, Plínio Dias, afirmou que a situação agora é “pior” do que a de 2018 e que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir à mobilização, que é apoiada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Bolsonaro apela para que caminhoneiros não façam greve


O presidente Jair Bolsonaro apelou nesta quarta-feira (27) aos caminhoneiros para que não façam greve. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”, disse, após reunião no Ministério da Economia.Bolsonaro afirmou que está estudando medidas, mas ainda não tem como dar uma resposta de como diminuir o impacto, que, na verdade, foram nove centavos no preço do diesel tendo ressaltado que não interfere na política de preços da empresa. De acordo com o presidente, está em estudo a diminuição do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), impostos federais que incidem sobre os combustíveis. O impacto da renúncia aos cofres da União, segundo ele, é de R$ 800 milhões por cada centavo reduzido. Para Bolsonaro, é importante que os governadores também reduzam o ICMS, imposto estadual.

Não tem vacina para o setor privado.


A farmacêutica AstraZeneca divulgou nesta terça-feira (26) um posicionamento sobre a venda de doses da sua vacina contra a Covid-19 para o setor privado. Na nota, a empresa informou que, por ora, não tem condições de vender doses para o setor privado (leia a nota na íntegra no final da reportagem).

“No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility [consórcio coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)], não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado”, disse a farmacêutica.

A vacina desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, tem autorização para uso emergencial no Brasil. O governo federal fez um acordo para obter 100 milhões de doses desse imunizante. As doses para o setor privado não estão nesse acordo.

Covid-19: Brasil registra 1.214 óbitos em 24 horas, diz Saúde


O Brasil registrou nas últimas 24 horas 1.214 mortes por Covid-19 e 61.963 novos casos, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (26).

Com isso, o número de vítimas fatais da doença no país subiu para 218.878, e o total de casos confirmados aumentou para 8.933.356.

Na segunda (25), foram registrados 627 mortes e 26.816 novos casos.

Governo dá aval para compra de vacinas contra Covid-19 por empresas privadas


O governo enviou uma carta à fabricante AstraZeneca na qual dá aval para que empresas privadas brasileiras possam adquirir um lote de 33 milhões de doses de vacina desde que metade do lote seja doado ao SUS (Sistema Único de Saúde), como revelou o Painel, da Folha de S. Paulo, nesta segunda (25). Na carta, encaminhada em inglês na sexta-feira (22), o governo envolve o fundo de investimento BRZ na negociação.

O texto é assinado pelos ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e José Levi (Advocacia-Geral da União), além de Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde. Em cópia, aparecem o fundo Black Rock Holdings, que tem ações da farmacêutica anglo-sueca, e Gustavo Campolina, da BRZ Investimentos, com sede em São Paulo.

Na carta, revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela reportagem, o governo elenca algumas condições, como por exemplo que as companhias não podem comercializar os imunizantes e devem aplicá-los de graça em seus funcionários. Além disso, deve haver um sistema de rastreamento das vacinas.

Justiça estabelece multa de R$ 100 mil caso Manaus não divulgue vacinados


A justiça federal no Amazonas decidiu, em caráter liminar, que a Prefeitura de Manaus deve divulgar, diariamente em seu site, o nome, profissão e CPF de todos os vacinados contra a Covid-19, além do local onde foi feita a imunização. A decisão prevê multa diária de R$ 100 mil caso não sejam divulgadas as informações.

A medida ocorre após a Secretaria de Saúde do Amazonas e a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus anunciarem a suspensão na quinta-feira (21), da campanha de vacinação dos profissionais de saúde do estado. A suspensão ocorreu após o Ministério Público e Tribunal de Contas se manifestarem sobre denúncias de que pessoas fora da lista de prioridade estariam recebendo a vacina no estado.

A ação civil pública foi ajuizada pelos Ministérios Públicos Federal, do Estado do Amazonas e do Trabalho, além das Defensorias Públicas da União e do Estado. No documento, assinado pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara do Amazonas, afirma que o município deve informar diariamente todas as pessoas vacinadas até as 19 horas.

CNN Brasil

Brasil registra 1.316 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas


A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil voltou a subir nesta quinta-feira (21) e chegou a 1.007. O indicador, em comparação com o registrado há 14 dias, sofreu acréscimo de 16,2%, indicando alta.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Em números absolutos, o país registrou 1.316 óbitos em decorrência da Covid-19 e 59.119 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 214.147 vidas para a doença e computou 8.697.368 casos de contaminação.

OAB denuncia governo Bolsonaro à OEA por omissão no combate à epidemia da Covid-19


O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) denunciou o governo federal à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), da OEA (Organização dos Estados Americanos), por sua atuação no combate à epidemia do novo coronavírus.
A OAB quer que a comissão apure os atos praticados pelo Estado brasileiro que atentam aos direitos humanos no contexto da epidemia. Uma petição de denúncia, assinada pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, foi enviada à comissão na quarta (20).

Nele, a OAB pede que seja reconhecido que o Estado brasileiro violou artigos da Convenção Americana de Direitos Humanos, devido a "sua omissão em solucionar o colapso do sistema de saúde brasileiro, sobretudo da cidade de Manaus (AM), determinando o imediato cumprimento dos Tratados Internacionais assumidos em matéria de Direitos Humanos, resguardando o direito à saúde e à vida, garantindo tratamento adequado".
A entidade também requer à comissão a adoção de medidas a fim de compelir o governo a apresentar, entre outras coisas, um plano eficaz para a gestão do sistema de saúde, "assegurar a vida e integridade física dos cidadãos brasileiros, por meio do início imediato da vacinação" e realocar pacientes internados que estejam em situação grave e possam ser transferidos para unidades mais bem equipadas.

O órgão também pede que sejam realizadas avaliações das condições das unidades hospitalares de Manaus, "a fim de serem adotadas providências imediatas para sanar ou diminuir a afronta aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana".
Por fim, a OAB pede que a comissão solicite ao governo federal o encaminhamento de cópias de todos os documentos oficiais relacionados a gestão de recursos federais direcionados ao Amazonas.

Brasil não tem vacina suficiente para a 1ª fase


Apesar da aprovação e do início da distribuição da CoronaVac em todo o país, ainda não há doses o suficiente para imunizar toda a população-alvo da primeira fase da vacinação. Levantamento do UOL aponta ao menos 14,8 milhões de brasileiros no grupo prioritário, enquanto, no presente momento, há apenas 10,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19 em território nacional. Como a imunização de uma única pessoa é garantida somente após duas doses, são necessários 29,6 milhões de doses nesta etapa.

Os 10,8 milhões de vacinas do país correspondem a 6 milhões de doses distribuídas entre os estados somadas aos 4,8 milhões já produzidos e que aguardam aprovação para uso emergencial por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A quantia imuniza apenas 5,4 milhões de brasileiros, o equivalente a cerca de 2,5% da população do país. Procurado pelo UOL, o Instituto Butantan afirmou que o acordo com a Sinovac garante a entrega de insumos suficientes para a produção de 46 milhões de doses no total.

Os materiais necessários para a produção da vacina vêm da China e, até a tarde de terça-feira (19), o instituto declarou que ainda não havia previsão de quando seria entregue o próximo lote. Diretor do Butantan, Dimas Covas disse que a instituição aguarda a liberação de insumos pelo governo chinês há 15 dias. O instituto alegou estar dentro do cronograma de entrega de ao menos 8,7 milhões de doses até o fim de janeiro. *Com informações do UOL

Golpistas simulam agendamento de vacina contra covid-19 e clonam dados


Em plena pandemia, com todo mundo contando os dias para o início da vacinação, ainda aparece quem queira aproveitar o momento para aplicar golpe nas pessoas. O alerta sobre essa tentativa de golpe foi feito pelo próprio Ministério da Saúde, por meio de nota publicada em seu site.

O golpe estaria funcionando assim: alguém liga para o celular da vítima e pede dados pessoais para agendar a vacinação. Para isso, claro, pede para a pessoa confirmar os dados. É a oportunidade de os criminosos clonarem seus dados e o número do seu aplicativo de mensagens. Por isso, fique atento e não caia nessa!

A vacinação contra a covid vai ser igual às outras, como a da gripe ou da febre amarela, por exemplo. A pessoa vai aos postos de saúde, ou pontos utilizados em campanhas de imunização, e lá será identificada e cadastrada na hora. Não precisa cadastro prévio no posto de saúde, nem no aplicativo Conecte SUS Cidadão. O aplicativo só facilita a identificação no momento de tomar a vacina.

Então, se você receber ligações ou mensagens pelo celular, com promessa de agendamento de vacinação, e solicitando dados pessoais ou outras informações, não forneça qualquer dado e denuncie a autoridades competentes.*Com informações da Agência Brasil

A vacinação começou no Brasi


Enfermeira do hospital Emílio Ribas, Mônica Calazans, de 54 anos, foi primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil.

A vacinação simbólica ocorreu no Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP), logo depois que a Anvisa aprovou o uso emergencial da Coronavac.

Ministro Pazuello diz que começa a distribuir vacinas às 7h de segunda-feira para todos os estados


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o governo começa nesta segunda, às 7h, a distribuição de vacinas contra a Covid-19 para todos os estados.

“Está dado o primeiro passo para o início da maior campanha de vacinação do mundo contra o coronavírus”, afirmou, referindo-se à aprovação da Coronavac e a da Universidade de Oxford pela Anvisa.

“Poderíamos num ato simbólico ou numa jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, acrescentou o ministro. Ele afirmou que a aplicação da primeira dose da vacina em São Paulo é “uma questão jurídica” e está “em desacordo com a lei”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. A reunião que discutiu o tema durou cerca de 5 horas.

G1

Anvisa autoriza uso emergencial das vacinas Coronovac e de Oxford contra a Covid-19


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. A reunião que discutiu o tema durou cerca de 5 horas. Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação em “Diário Oficial”.

Ao proclamar o resultado, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou: “A imunidade com a vacinação leva algum tempo para se estabelecer. Portanto, mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificadas pela Anvisa, foram analisadas por nós brasileiros por um tempo, o melhor e menor tempo possível. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certificar e quando ela estiver ao seu alcance vá e se vacine”, declarou.

As duas vacinas foram submetidas à análise do corpo técnico da Anvisa e foram recomendadas por três áreas técnicas da agência, a Gerência Geral de Medicamentos, a coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos e a Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária.

A Coronavac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que vai ser responsável pela fabricação do imunizante no Brasil. Já a vacina cujo pedido foi apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.

Ministro da Educação diz que Enem 2020 não será adiado


O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 não será adiado, apesar da pandemia da Covid-19. Em entrevista à CNN nesta terça-feira (12), o ministro disse que as medidas de segurança estão mantidas e argumentou que a perda da prova implicaria um empecilho ao ingresso de novos estudantes em faculdades públicas de todo o Brasil.

”Não vamos adiar o Enem. Primeiro, porque tomamos todos os cuidados de biossegurança possíveis. Queremos dar tranquilidade a você, que vai fazer a prova, assim como aconteceu no domingo, em menor proporção, claro, no exame da Fuvest (exame de vestibular da USP). […] Neste ano, colocamos muito mais recursos para alugarmos mais salas, para haver o distanciamento preconizado pelas autoridades sanitárias. É bom eu aproveitar essa oportunidade para dizer que um semestre a menos, se perdermos o Enem, vai atrapalhar toda a programação de acesso dos estudantes às escolas federais e públicas.”

Coronavac tem eficácia geral de 50,4% no Brasil, diz Butantan


O Instituto Butantan detalhou os dados da vacina Coronavac, afirmando que os estudos feitos no Brasil mostraram eficácia de 50,38% contra a covid-19. Na semana passada, houve controvérsia com os números divulgados, que traziam recorte específico do grupo de voluntários que manifestaram casos leves de covid, mas com necessidade de atendimento médico. O dado informado hoje já foi comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no pedido feito para registro emergencial da vacina. O valor está acima dos 50% requeridos universalmente para que uma vacina seja considerável válida e viável.

Na semana passada, o Butantan informou eficácia de 78% na prevenção de casos leves e 100% de pacientes moderados, graves ou mortos evitados pela Coronavac. O número atua inclui pessoas que foram infectadas pelo coronavírus, mas não tiveram sintomas que precisassem de atenção na fase 3 do estudo no Brasil. O imunizante foi testado em 13.060 voluntários no país. Ao longo do ensaio, que começou em julho, 218 pessoas foram infectadas. Destas, 160 tinham recebido placebo e 60 a vacina. Todos os voluntários, profissionais de saúde no ensaio brasileiro, foram testados para o novo coronavírus.

O Brasil registrou 480 óbitos nas últimas 24h por Covid-19


O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o Coronavírus no Brasil nesta segunda-feira (11):

– O país registrou 480 óbitos nas últimas 24h, totalizando 203.580 mortes;

– Foram 25.822 novos casos de Coronavírus registrados, no total 8.131.612 pessoas já foram infectadas.

– O número total de recuperados do coronavírus é 7.207.483, com o registro de mais 39.832 pacientes curados. Outros 720.549 pacientes estão em acompanhamento.