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Padre chama repórter da Globo de “viadinho” durante missa


Um padre da Paróquia de Tapurah, no Mato Grosso (MT), disparou ofensas e críticas ao repórter Pedro Figueiredo, que virou notícia da semana ao desejar feliz Dia dos Namorados ao marido, no último dia 12 de junho, enquanto encerrava a edição do RJTV, jornal fluminense da TV Globo.

Durante a Pastoral da Família, realizada no último domingo (13/6), o Padre Paulo Antônio Müller chamou o profissional de “viadinho”, além de criticar a união homoafetiva, que estaria em desacordo com os dogmas religiosos. O caso ganhou repercussão após o ativista Antonio Isuperio, conhecido defensor de direitos humanos, publicar o trecho da missa em sua conta do Instagram.

“Pega a Bíblia e olha o Livro Gênesis: Deus criou o homem e a mulher. Isso que é casamento. Que chame a união de dois viados e de duas lésbicas de qualquer coisa, mas não de casamento, por favor. Isso é falta de respeito para com Deus (sic). Isso é sacrilégio, é blasfêmia. Casamento é coisa bonita e digna. O sentimento do amor é entre homem e mulher, marido e mulher”, disparou o pároco.

Ainda no mesmo discurso com xingamentos sobre o afeto do casal de “ridículo”, o padre disse aos fiéis: “Por favor, que esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha”.

Metrópoles

Crise: Papa Francisco corta 10% dos salários de cardeais para evitar demissões


O papa Francisco ordenou a redução de 10% nos salários dos cardeais e outros funcionários do Vaticano para salvar os empregos que foram impactados pela pandemia. A medida passa a valer a partir do dia 1º de abril na cidade-estado do Vaticano e em Roma, capital da Itália, com o objetivo de evitar demissões.

Os cortes foram feitos nos custos relacionados ao clero, religiosos e as pessoas com níveis salariais mais altos. Os aumentos que acontecem a cada dois anos associados ao tempo exercido na função estão suspensos até 31 de março de 2023.

Evangélicos têm tendência pró-Bolsonaro e relativizam mais coronavírus, indica Datafolha

Os evangélicos tendem a avaliar de forma mais positiva o presidente Jair Bolsonaro e a relativizar mais a pandemia do coronavírus, de acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha.

Segundo levantamento feito de 1º a 3 de abril, os indivíduos que se declaram dessa corrente religiosa estão entre os que mais aprovam a atuação do presidente diante da pandemia.

De acordo com o instituto, o índice de ótimo ou bom atribuído à condução da crise pelo presidente passa de 33%, na população em geral, para 41% considerando apenas os evangélicos.

Essa elevada taxa se compara, por exemplo, à obtida pelo presidente entre moradores do Centro-Oeste (também 41%) e supera numericamente a aprovação entre entrevistados do sexo masculino (38%), dois estratos também mais alinhados a ele.

Os entrevistados desse ramo cristão também são menos favoráveis à hipótese de renúncia do presidente -o índice cai, de 37% na população em geral, para 30% nesse recorte.

O Datafolha ouviu 1.511 pessoas por telefone, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A mostra da pesquisa Datafolha considera que os evangélicos formam 31% da população com 16 anos ou mais, incluindo os do ramo pentecostal, que somam 15%. Os católicos são 51%.

Bolsonaro em seu governo costuma fazer gestos ao segmento evangélico, como comparecer a eventos, e já falou em nomear para o Supremo Tribunal Federal um ministro "terrivelmente evangélico". A indicação de um novo integrante do STF poderá ocorrer a partir de novembro deste ano, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello.

No dia a dia, é comum Bolsonaro receber o apoio de fiéis de diferentes denominações na portaria do Palácio da Alvorada. Na semana passada, convocou um jejum religioso para que o país se livrasse "desse mal", em referência ao coronavírus.

O presidente se declara católico, mas sua mulher, Michelle, é evangélica. A proximidade com líderes religiosos vem desde a época da campanha eleitoral.

Além da avaliação de governantes, a pesquisa Datafolha incluiu perguntas sobre a percepção da população diante da crise e sobre o comportamento dos entrevistados.

Embora o apoio à medidas de contenção à pandemia continuem majoritárias no segmento evangélico, a tendência é de mais divergência em relação a como reagir à pandemia .

Enquanto na população em geral 37% consideram que a população deve sair para trabalhar, em vez de permanecer em isolamento, entre evangélicos esse número sobe para 44%.

Líderes religiosos como Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e Silas Malafaia já deram declarações alinhadas ao presidente em relação ao coronavírus.

Desde antes da fase aguda da crise, o presidente tem subestimado os efeitos da doença e defendido a volta às atividades regulares do comércio e das escolas.

As igrejas obtiveram em decreto presidencial, contestado na Justiça, o status de atividade essencial na pandemia, o que permite que continuem recebendo público.

O apoio ao isolamento social entre a população, diz o Datafolha, é de 76%, número que vai a 71%, dentro da margem de erro, considerando apenas entrevistados evangélicos.

Quando o questionamento opõe os posicionamentos do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aos de Jair Bolsonaro, os entrevistados desse segmento cristão também se alinham mais ao presidente.

Na população em geral, 57% entendem que Doria está certo e que os brasileiros não devem seguir as orientações de Bolsonaro a respeito da doença. Considerando os evangélicos, o número cai para 47%.

A percepção entre evangélicos sugere um pouco mais de otimismo também sobre os efeitos do coronavírus na economia. Enquanto na população em geral 36% dizem que a Covid-19 vai prejudicar a economia por pouco tempo, entre evangélicos o número vai a 41%.

Papa Francisco critica governos que colocam economia na frente da saúde

Em uma carta, o Papa Francisco criticou governos que colocam a economia na frente da saúde pública. O documento foi enviado ao juiz André Gallardo, de Buenos Aires (Argentina), e fala sobre “genocídio viral”.

“É verdade que essas medidas (para conter o vírus) incomodam aqueles que são forçados a cumprí-las, mas são sempre para o bem-comum, e a longo prazo”, ressalta o ex-arcebispo de Buenos Aires , elogiando autoridades que mostram que pessoas são a prioridade de suas decisões..”A maioria das pessoas aceita, e se movem com atitude positiva”.

O Papa Francisco continua: “Sabemos que defender as pessoas causa um desastre econômico. Seria triste se o contrário fosse escolhido, o que levaria à morte de muitos. Algo como um genocídio por vírus”.



Leonardo Matos participa da primeira missa da Santa Dulce dos Pobres no Brasil

O coordenador executivo da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia - FESFBA, o advogado itapetinguense Leonardo Matos, participou, neste domingo (20), da primeira celebração no Brasil em homenagem à Santa Dulce dos Pobres, na Arena Fonte Nova em Salvador.
Leonardo acompanhou a celebração presidida pelo Arcebispo Dom Murilo Kriger ao lado da coordenadora geral da Fundação José Silveira em Itapetinga, Ana Bárbara Matos, do deputado federal Antônio Brito, do ex-prefeito e vereador de Salvador Edvaldo Brito e do jovem Antônio Ali.

A programação contou com missa, espetáculo teatral sobre a vida da santa e atrações musicais. Irmã Dulce foi canonizada no último domingo (13), no Vaticano.

”Fé e emoção marcaram a celebração. Foi uma honra muito grande presenciar esse momento especial. O nosso Anjo Bom da Bahia será sempre lembrado como um exemplo de caridade. Santa Dulce dos Pobres rogai por nós!”, disse emocionado Leonardo Matos.