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MPF mira Haddad e aliados em investigação sobre improbabilidade administrativa


O Ministério Público Federal divulgou que irá abrir uma ação para apurar a conduta de Fernando Haddad e de seus aliados, sobre improbabilidade administrativa . As informações foram apuradas pelo Lauro Jardim, do O Globo.

Inquérito tem como base a delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. De acordo com a MPF , ele contou a “vantagem indevida consistente no pagamento de uma dívida de campanha do então prefeito Fernando Haddad, no valor de R$ 5 milhões, como contrapartida para a continuidade dos contratos da OAS com a Prefeitura de São Paulo”.

Pagamento foi feito a pedidos de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, com o conhecimento de Antônio Donato, ex-secretário de governo de Haddad, e Chico Macena, tesoureiro na época da campanha. A Procuradoria da República em São Paulo investiga ação.

Lewandowski rejeita pedido de senadores e mantém Renan na relatoria de CPI


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na relatoria da CPI da Covid-19.

Em decisão nesta quinta-feira (29), o magistrado indeferiu o pedido de liminar em mandado de segurança ajuizado pelos senadores Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) e Eduardo Girão (Podemos-CE). Os parlamentares pediam o impedimento do colega no cargo de relator do colegiado.

Renan foi designado como relator investigação sobre ações e omissões do governo Bolsonaro e o uso dos recursos da União pelos Estados e pelos Municípios durante o surto do novo coronavírus.

“Tudo indica cingir-se o ato impugnado nesta ação mandamental a um conflito de interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional e de atos de natureza política, os quais, por constituírem matéria de cunho interna corporis, escapa à apreciação do Judiciário. Isso posto, indefiro o pedido de concessão de liminar”, escreveu Lewandowski ao rejeitar o pedido.

URGENTE: TRF-4 revoga prisão de Cunha na Lava Jato; ex-deputado deve tirar tornozeleira


O TRF-4 acaba de revogar a prisão de Eduardo Cunha no âmbito do processo em que o ex-deputado foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo a compra de um bloco de petróleo na África.

O Antagonista

“Não errei nada”, diz Bolsonaro ao comentar gestão da pandemia


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (27), a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que não errou “nada” nas medidas que vem defendendo para combater o novo coronavírus desde o início da pandemia, e voltou a negar que tenha minimizado a Covid-19.

“Me apresente um áudio meu, um vídeo meu falando que era uma gripezinha. Falei que pra mim seria uma gripezinha. Agora, O Globo mesmo divulgou agora, sem falarem meu nome, que quem tem uma boa saúde, quem dá uma caminhada, dá uma corrida, uma natação, faz algum exercício, aproximadamente oito vezes mais chance ele tem de passar pelo vírus ou sobreviver sem nenhum problema. Não errei sobre a vitamina D. Eu não errei nada. Eu converso, não tenho bola de cristal nem chuto. Converso com pessoas, né”, disse.

Na data em que o Senado Federal instala a CPI da Covid, Bolsonaro se queixou de quem faz política em cima da mortes causadas pela doença. “Não se pode fazer política em cima de cadáveres”, criticou.

Bahia- Bolsonaro diz que vai recompor cortes no Orçamento “brevemente e pelas vias legais”


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (26) que os cortes feitos por seu governo no Orçamento serão recompostos, de forma a evitar que o país pare. A declaração foi feita durante a cerimônia de inauguração de um trecho de 22 quilômetros (km) da BR-101 na Bahia. Durante o evento, Bolsonaro criticou governadores que estariam usando o vírus para “subjugar” a população.

Dirigindo-se “àqueles que criticaram os cortes no Orçamento”, Bolsonaro disse que a medida foi adotada por “questão técnica”, mas que “com toda certeza, brevemente e pelas vias legais faremos a devida recomposição do nosso Orçamento, porque o Brasil não pode mais parar”, disse o presidente, segundo reportagem da Agência Brasil.

“Está chegando a hora, pessoal. Está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência porque não podemos admitir alguns pseudogovernadores quererem impor a ditadura no meio de vocês, usando o vírus para subjugá-los”, acrescentou.

Bolsonaro disse que, desde sempre, manifestou preocupação com a influência que o isolamento social decorrente da pandemia teria para os índices de desemprego no país.

“Eu sempre disse que, além do vírus, tínhamos de nos preocupar com a questão do desemprego. Não foi o governo federal que obrigou vocês a ficarem em casa. Não foi o governo federal que fechou o comércio. Não foi o governo federal quem destruiu milhões de empregos. Podem ter certeza de que esse suplício está chegando ao fim. Brevemente voltaremos à normalidade, com o apoio de todos”, disse.

Bahia-“Está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência, diz Bolsonaro


Na cidade de Feira de Santana (BA), na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou, na manhã desta segunda-feira (26/4), que está “chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência”. Ele fez um discurso durante inauguração dos 22 quilômetros de duplicação da BR-101 entre os municípios baianos de Feira de Santana e Esplanada.

“Tenham certeza de que o povo que falou que nossa bandeira não será vermelha. Jamais será vermelha! E dizer mais: está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência. Não podemos admitir alguns pseudo governadores quererem impor a ditadura no meio de vocês, usando do vírus para subjugá-los”, disse Bolsonaro, em referência à pandemia na Covid-19.

O presidente afirmou que o governo sempre tratou a questão do vírus com muita responsabilidade, mas que também se preocupou muito com o assunto do desemprego, como disse em outras ocasiões.

“Não foi o governo federal que obrigou vocês a ficarem em casa. Não foi o governo federal que fechou o comércio e destruiu milhões de empregos. Pode ter certeza que esse suplício está chegando ao fim. Brevemente, voltaremos à normalidade, com o apoio de todos”, continuou.

Kajuru quer o Planalto: “Se Huck é candidato, por que não posso ser?”


O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) anunciou, nesta quinta-feira (22), a intenção de disputar a Presidência da República nas eleições de 2022. O anúncio ocorre dias após o congressista ter revelado o conteúdo de uma ligação que manteve com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar da CPI da Pandemia e pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e que resultou na desfiliação dele ao Cidadania.

“Revoltado com a falta de amor ao Brasil, lanço minha candidatura à Presidência da República! Brasil de verdades e soluções! Se o [Luciano] Huck é candidato, por que não posso ser?”, questionou.

Metrópoles

Apartamento de Ciro Gomes irá a leilão para pagar indenização a Collor


O apartamento de Ciro Gomes (PDT) em Fortaleza irá a leilão no próximo dia 10 de junho para que o pedetista possa pagar a indenização de R$ 450 mil que deve ao ex-presidente Fernando Collor de Mello (Pros-AL).

O imóvel foi penhorado pela Justiça em setembro do ano passado após Ciro não quitar a dívida, que era, inicialmente, de R$ 400 mil.

A quantia diz respeito a uma condenação por danos morais, após Ciro dizer que Lula deveria ter chamado Collor de “playboy safado” e “cheirador de cocaína” durante o debate nas eleições de 1989.

O lance da primeira rodada do leilão está fixado em R$ 404 mil.

Grande Ponto

8×3: Maioria do STF decide enviar processos de Lula para a Justiça Federal do DF


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e decidiu nesta quinta-feira (22) que os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ser mantidos na Justiça Federal do Distrito Federal.

Os ministros Edson Fachin, Luis Robeto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram para enviar os processos para a Justiça Federal de Brasília. Nunes Marques votou para mantê-los em Curitiba. Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes pediram para que os processos sejam enviados para São Paulo.

Na última quinta-feira (15), o plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria e acatou a decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.

O placar para manter a incompetência de Curitiba nas condenações do ex-presidente foi de 8 votos a favor e 3 contra.

Na sessão desta quinta, o Supremo avaliou uma sugestão do ministro Alexandre de Moraes para decidir se os processos de Lula serão analisados pela Justiça Federal em Brasília ou em São Paulo.

CNN Brasil

Presidente quer indicar o Adventista Humberto Martins para o STF


O presidente Jair Bolsonaro prometeu que irá nomear para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) um ministro “terrivelmente evangélico” para a vaga de Marco Aurélio Mello que se aposenta no dia 5 de julho, uma semana antes de completar 75 anos, idade máxima para permanência no Tribunal.


Bolsonaro já havia declarado isto em um discurso durante um culto evangélico na Câmara dos Deputados em julho de 2019. "Muitos tentam nos deixar de lado dizendo que o estado é laico. O estado é laico, mas nós somos cristãos. Ou para plagiar a minha querida Damares [Alves, ministra]: Nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os poderes. Por isso, o meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal [STF]. Um deles será terrivelmente evangélico", declarou o presidente.


Só para constar, os adventistas do sétimo dia apoiam enfaticamente a separação Igreja-Estado. A Igreja possui o Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa que incentiva, onde for possível, a necessidade de um Estado laico.


Na corrida para a vaga, dois nomes estão se movimentando nos bastidores: o do pastor presbiteriano e advogado-geral da União, André Mendonça, e o do adventista e presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.


Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que o presidente do STJ, Humberto Martins, não tem aprovação do mundo evangélico para uma vaga no STF. “Eu não tenho nada contra, mas não encarna o terrivelmente evangélico. O Bolsonaro, é minha impressão, não vai colocar alguém que não tenha aprovação de grande parte dos evangélicos”, disse o pastor, que se reuniu ontem com o presidente no Palácio do Planalto. Segundo o pastor, para muitos evangélicos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, de Humberto Martins, nem é evangélica. “Há pontos doutrinários de alta discordância, como o guardar o sábado, por exemplo”, disse.


Malafaia ainda disse que, entre as lideranças evangélicas influentes no país, André Mendonça continua tendo apoio incondicional para a vaga no STF, que será aberta em julho.


O deputado Sóstenes Cavalcante, ligado ao pastor Malafaia, disse que Martins não representa a metade dos evangélicos. “Para nós, os adventistas não são evangélicos, são uma seita”, afirmou o parlamentar.


A revista Veja sustenta que o senador Flávio Bolsonaro trabalha por Humberto Martins. Mas acrescenta: “A vaga do decano Marco Aurélio Mello tem no chefe da AGU, André Mendonça, o candidato favorito. Mendonça é o nome defendido inclusive pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nada impede, porém, que os filhos do presidente, como Flávio, tenham seus nomes. Outro que corre por fora com alguns apoios no bolsonarismo é o procurador-geral da República Augusto Aras”.


É até certo ponto compreensível a manifestação da vontade do presidente, pois é fruto da sua constitucional liberdade de expressão e pensamento, fazendo coro com parte do seu eleitorado pertencente ao segmento evangélico. Mas a palavra terrivelmente pode ser associada a um evangélico?


“Terrivelmente evangélico”. O que significa o termo? O que quer dizer? À primeira vista, alguém arraigado, disciplinado, fiel as leis e aos costumes que fazem parte desta confissão, o indivíduo que guarda os valores e princípios de uma parcela de cristãos que hoje representa cerca de 48 milhões de pessoas em nosso país.


Mas "terrivelmente" é advérbio de modo do adjetivo terrível que significa “aquele que causa terror”, “que produz resultados funestos”, “estranho”. Talvez o presidente quisesse utilizar um termo que impactaria a qualidade daquele que será indicado, mas infelizmente a colocação não foi das melhores, visto que esta expressão se contrapõe com as qualidades de um discípulo de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo em sua carta aos Colossenses 3:12b, apresenta algumas características de um discípulo, sendo aquele que possui “profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência”. Tais atributos não se coadunam com aquele que é terrível.


Então, qual seria o real motivo para o presidente Jair Bolsonaro pretender indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para ocupar uma cadeira no STF?


Podemos presumir que seja em virtude do crescente ativismo judicial por parte do STF nos últimos anos, em especial, sobre questões morais de impacto social. A ideia do ativismo judicial está associada a uma participação mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros dois Poderes (Legislativo e Executivo).


Assim, em se tratando de inércia legislativa, o Poder Judiciário vem surgindo como uma resposta para a sociedade, fazendo com que sejam emanadas novas decisões para preencher lacunas deixadas pelo Poder Legislativo. A título de exemplo, temos o julgamento da Ação Direita de Inconstitucionalidade por Omissão 26, onde o STF enquadrou a homofobia e a transfobia, qualquer que seja a forma de sua manifestação, nos diversos tipos penais definidos na Lei 7.716/89 que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, até que sobrevenha legislação autônoma, editada pelo Congresso Nacional.


Em razão deste ativismo judicial, talvez seja o pensamento do presidente Jair Bolsonaro nomear uma pessoa “terrivelmente evangélica” para a vaga que surgirá no STF a fim de influenciar a Suprema Corte por sua condição de religiosa. Essa ideia, com toda licença aos pensamentos contrários, apenas contribuirá ainda mais com o ativismo judicial. O que se espera é que tenhamos juízes que respeitem e se balizem pela Constituição Federal e que não sacrifiquem o sistema de separação de poderes que rege a democracia brasileira, professando uma religião ou não. E que a retidão corra como um rio, a justiça como um ribeiro perene.

“Não foi uma absolvição”, afirma Gilmar Mendes sobre caso de Lula


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou ao Estadão que a Corte anulou as condenações do ex-presidente Lula por questões meramente processuais.

“O que o tribunal está mandando é para o juiz competente processar e julgar as denúncias. É isso. Não foi uma absolvição. Claro que cancela as condenações, mas manda que o juiz competente prossiga no seu julgamento”, disse.

Questionado se Lula terá novo encontro com a Justiça, o ministro declarou: “Com certeza. Você viu que surgiu a dúvida sobre a vara competente – São Paulo ou Distrito Federal. Definida a competência, essa vara vai prosseguir”.

O Antagonista

Câmara dos Deputados aprova penas mais duras para crimes cibernéticos


O Plenário da Câmara aprovou nesta quinta-feira (15) o Projeto de Lei 4554/20, do Senado, que amplia as penas por crimes de furto e estelionato praticados com o uso de dispositivos eletrônicos (celulares, computadores, tablets). A intenção é punir com maior rigor golpes que se têm tornado comuns durante a pandemia de Covid-19. Como foi aprovada com substitutivo do relator, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), a proposta voltará para o Senado.

O texto cria um agravante, com pena de reclusão de 4 a 8 anos, para o crime de furto realizado com o uso desses aparelhos, estejam ou não conectados à internet, seja com violação de senhas, mecanismos de segurança ou com o uso de programas invasores. Se o crime for praticado contra idoso ou vulnerável, a pena aumenta de 1/3 ao dobro, considerando-se o resultado. E se for praticado com o uso de servidor de informática mantido fora do País a pena aumenta de 1/3 a 2/3.

“O Brasíl é um paraíso dos cibercriminosos, com penas brandas e procedimento processual penal ultrapassado”, lamentou Vinicius Carvalho. Segundo o relator, somente em 2019 foram registradas 24 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil. “Um em cada cinco brasileiros foi alvo do golpe de phishing em 2020. Esse golpe ocorre quando um criminoso cria página falsa para simular um site verdadeiro para roubar dados e desviar recursos da vítima”, ilustrou.

Estelionato
No caso do crime de estelionato, cria-se a figura qualificada da fraude eletrônica, com pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa. Essa fraude é aquela em que o criminoso obtém informações de senhas ou números de contas enganando a vítima ou outra pessoa induzindo-a a erro (golpe do motoboy do banco, por exemplo), seja por meio de redes sociais, contatos telefônicos, envio de e-mail fraudulento ou por qualquer outro meio semelhante. Também neste caso a pena aumenta de 1/3 a 2/3 se o crime é praticado com o uso de servidor de informática mantido fora do País.

Já no caso de crimes contra idoso ou vulnerável, agravante existente no Código Penal, o texto determina o aumento de 1/3 ao dobro, considerando a relevância do prejuízo. Atualmente, o aumento é somente em dobro e apenas quanto ao idoso.

Invasão de aparelhos
No crime já existente de invadir aparelhos de informática para obter dados, modificá-los ou destruí-los, o projeto aumenta a pena de detenção de 3 meses a 1 ano para reclusão de 1 a 4 anos. A redação do tipo penal é alterada para definir que há crime mesmo se o usuário não for o titular do aparelho, condição comum no home office.

Controle de aparelhos
De acordo com o substitutivo, um dos agravantes desse crime tem a pena aumentada de reclusão de 6 meses a 2 anos para reclusão de 2 a 5 anos e multa, independentemente de a conduta constituir crime mais grave ou não (Art. 154-A, §3º).

Trata-se da tentativa de obter conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais ou informações sigilosas, assim como obter o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido. O aumento de pena proposto pelos senadores era de reclusão de 1 a 4 anos.

Prejuízo econômico
Vinícius Carvalho incluiu ainda aumento de pena para o caso de ocorrer prejuízo econômico. A majoração atual de um 1/6 a 1/3 passa para 1/3 a 2/3 da pena.

Domicílio da vítima
Entretanto, após ouvir a Polícia Federal, o relator decidiu retirar do texto dispositivo que determinava o uso do domicílio da vítima como referência para definir o juízo da causa quando o crime for cometido pela internet ou de forma eletrônica.

Carvalho explicou que, segundo a PF, essa mudança poderia “gerar questionamentos de ordem processual que atrasariam trabalhos de repressão aos crimes cibernéticos”, provocando até mesmo a prescrição do crime.

Já para os crimes de estelionato o texto prevê que se houver mais de uma vítima no mesmo crime, o caso caberá ao juiz que primeiro praticar algum ato relacionado ao processo, mesmo se anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa. Isso valerá para crimes praticados por meio de depósito, emissão de cheques sem fundos ou frustração de pagamento de cheques com transferência de valores.

Auxílio emergencial
O deputado Marcelo Ramos (PL-AM) observou que, com o crescimento das transações eletrônicas na pandemia, houve um aumento dos crimes cibernéticos. “Estão levando o auxílio emergencial e fraudando a aposentadoria de idosos”, protestou.

Marcelo Ramos denunciou as conexões de crimes cibernéticos com o crime organizado e o tráfico de drogas. O deputado citou a prisão pela Polícia Federal de hacker do Espírito Santo em que foram confiscados R$ 7 milhões em dinheiro. “Ele foi automaticamente solto”, lamentou.

Deputados da oposição se manifestaram contra a votação da proposta, que na sua opinião deveria ter discussão maior. O deputado Vicentinho (PT-SP) lamentou que o projeto não trabalhe com a prevenção de crimes cibernéticos. “As prisões estão superlotadas de cidadãos, com descontrole do coronavírus. Não cabe mais gente”, ponderou. “Precisamos de uma discussão mais profunda e abrangente.”

Agência Câmara de Notícias

Edson Fachin pede para retornar à primeira turma do STF


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), entregou nesta quinta-feira (15) um ofício à presidência pedidon para retornar à primeira turma da corte. A alteração é possível a partir da aposentadoria do decano do Supremo, inistro Marco Aurélio Mello, em julho.

Dessa forma, Fachin iria para a vaga do decano na primeira turma e sua cadeira na segunda turma seria ocupada pelo próximo integrante do STF. Relator das ações na Lava Jato, Edson Fachin mudou de turmaem 2017, após a morte do primeiro relator desta operação, ministro Teori Zavascki, morreu em um acidente aéreo.

Caso Fachin volte à primeira turma, ele levará para o colegiado a relatoria da Lava Jato. No ofício ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, Fachin ressaltou que está “a disposição” do Tribunal para atuar em qualquer uma das turmas.

CNN Brasil

CPI da Pandemia: Lista de traz maioria de ‘independentes’


Os partidos já indicaram os 11 senadores titulares e os sete suplentes da CPI da Pandemia, criada para investigar eventuais omissões do governo federal durante o enfrentamento à Covid-19. Na composição, o governo não tem a maioria –a maior parte se declara independente. Há, entre os 11 titulares da CPI. O nome dos indicados é sujeito a alteração pelos blocos partidários, mesmo durante o funcionamento CPI. Os indicados a presidente e relator ainda não foram anunciados.

Titulares:

Eduardo Braga (MDB-AM) – independente

Renan Calheiros (MDB-AL) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente

Ciro Nogueira (PP-PI) – governista

Otto Alencar (PSD-BA) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente

Omar Aziz (PSD-AM) – independente

Tasso Jereissati (PSDB-CE) – próximo à oposição, mas prefere ser chamado de independente

Eduardo Girão (Pode-CE) – próximo ao governo, mas prefere ser chamado de independente

Humberto Costa (PT-PE) – oposição

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – oposição

Marcos Rogério (DEM-RO) – próximo ao governo, mas prefere ser chamado de independente

Jorginho Mello (PL-SC) – governista

Suplentes

Jader Barbalho (MDB-PA)

Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Angelo Coronel (PSD-BA)

Marcos do Val (Pode-ES)

Rogério Carvalho (PT-SE)

Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

Zequinha Marinho (PSC-PA)

Reprodução G1

Senado abre sessão para instalar CPI da Pandemia


O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deu início nesta terça-feira (13) a sessão para discutir a abertura da CPI da Pandemia. É o primeiro passo para a instalação da comissão, que vai investigar possíveis omissões do governo federal no combate à Covid-19.

A abertura da comissão acontece após decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. A criação da CPI havia sido requerida por parlamentares, mas não havia sido encaminhada pela presidência da Casa.

Após a decisão de Barroso, senadores governistas e o presidente Jair Bolsonaro passaram a defender que prefeitos e governadores também deve ser alvo da comissão. Nesta terça, a Secretaria-Geral do Senado disse que o regimento interno da Casa impede que os senadores investiguem a conduta de estados e municípios em uma CPI.

G1

Pacheco amplia CPI da Covid-19 e inclui Estados e Municípios


O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta terça-feira (13/4), durante a leitura da abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar ingerências no enfrentamento da Pandemia de Covid-19, que irá apensar o requerimento de autoria do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ao pedido feito pelo Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A decisão permite que a Casa investigue, além do governo federal, ingerências cometidas por estados e municípios com recursos federais destinados ao enfrentamento da crise sanitária. Segundo Pacheco, o apensamento ocorre em razão das CPIs propostas pelos senadores “tratarem de matérias conexas”.

A Comissão Parlamentar de Inquérito terá 11 membros titulares e sete suplentes. O teto de despesa da CPI foi fixado em R$ 90 mil e a previsão é de que os trabalhos durem inicialmente 90 dias. Ainda há duvidas sobre seu formato, funcionalidade e composição.

O presidente do Senado Federal afirmou ter tomado decisão com base em parecer da Advocacia-Geral da Casa. “A apuração conjunta de fatos determinados pode se dar tanto no caso de ampliação do objeto de uma CPI já em funcionamento quanto no caso de reunião de requerimentos apresentados contemporaneamente para a instalação de uma única comissão investigativa, desde que não reste inviabilizando ou restringido o objeto dos requerimentos apresentados.”

METRÓPOLES

Bolsonaro sobre conversa com Kajuru: “Ainda falei mais. Pode divulgar tudo”

Na manhã desta segunda-feira (12), em conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro comentou a conversa divulgada pelo senador Jorge Kajuru, em que pede a inclusão de governadores e prefeitos como alvos da CPI da Covid-19.

De acordo com o presidente, o que foi divulgado foi apenas um trecho do diálogo e, sem dar mais detalhes, disse que falou “mais coisas” que não foram publicadas.

“Falei mais coisa naquela conversa lá. Pode divulgar tudo da minha parte, tá?”, declarou Bolsonaro.

O presidente também criticou a atitude do senador e lamentou a gravação.

“Olha a que ponto chegamos no Brasil (…) [A questão] não é vazar [a conversa], é te gravar. A gravação, só [pode ser feita] com autorização judicial. Agora, gravar o presidente e divulgar…”, lamentou.

VEJA VÍDEO:


Pacheco descarta CPI da Covid-19


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reagiu à pressão feita pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para que ele decida a favor da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as responsabilidades sobre a gestão da pandemia no Brasil. Pacheco disse que não concorda com a instalação da CPI por não acreditar que a investugação possa render solução para a atual situação do país.

Segundo Pacheco, há ainda no pedido de investigação um intuito de “conveniência e oportunidade” dos autores, mas ressaltou que sua postura de não instalar a comissão neste momento não obedece a nenhum compromisso de “salvaguardar” membros do governo.

Barroso autoriza CPI sobre ações do governo na pandemia


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira que o Senado instale a CPI da Pandemia, que terá como objetivo apurar supostas omissões do governo federal no enfrentamento à crise sanitária da covid-19.

Na liminar, o ministro destacou que a Constituição estabelece que as CPIs devem ser instaladas sempre que três requisitos forem preenchidos: assinatura de um terço dos integrantes da Casa, indicação de fato determinado a ser apurado e definição de prazo certo para duração.

Segundo Barroso, não caberia ao presidente do Senado - no caso Rodrigo Pacheco (DEM-MG) - instalar a CPI conforme a sua conveniência.

Pacheco vinha retardando sua decisão para instalar a CPI, mesmo que os requisitos tivessem sido preenchidos.

De olho em Bolsonaro, partido expulsa críticos do presidente


A cúpula do partido Patriota iniciou, na semana passada, o processo de expulsão de integrantes que são críticos ao presidente Jair Bolsonaro. O movimento é mais uma tentativa de atrair o atual chefe do Executivo federal para a sigla. As informações são da Folha de S.Paulo.

O primeiro expulso foi o vereador Fernando Holiday, acusado de infidelidade partidária pelo diretório municipal da agremiação. A direção argumentou que Holiday não declarou apoio a Arthur Lira (PP-AL) para presidência da Câmara.

Agora, os diretores pretendem expulsar outros integrantes que não apoiam o governo federal, como o vereador Rubinho Nunes e o deputado estadual Arthur do Val, o “Mamãe Falei”.

O Antagonista