Portanto, era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e foi achado. (Lucas 15:32)
Eu estava aproveitando a praia, sentado à sombra de uma barraca em companhia de familiares quando avisto uma mulher, próxima da gente, chorando inconsolavelmente. Ela estava com um bebê em seus braços e na companhia de pessoas, aparentemente de seu convívio, os quais tentavam lhe tranquilizar, pois, o seu filho de dez anos de idade se perdera por entre aquela multidão de pessoas, fato muito comum em dias de feriado.
Aquela mãe afirmou ter advertido o garoto para não se afastar. No entanto, desobedeceu, e foram horas de procura sem sucesso, o que agravou o desespero dela, assim como deixou outras pessoas que presenciavam a cena comovidas. Tentei ajudar na procura com a discrição da cor da roupa usada pelo menino, e da sua aparência física, conforme tomei conhecimento, mas havia inúmeras crianças com aquelas características até onde minha vista alcançava, e assim não pude muito fazer.
Enfim, o garoto foi encontrado, também chorando, e não recebeu maiores “broncas” como eu esperava que fosse, mas abraços e um bom prato de comida da parte de sua mãe. Ficamos felizes e pessoas aplaudiram o final feliz.
Às vezes fugimos da companhia de Deus e nos perdemos por entre as distrações do mundo, andamos por caminhos em busca de prazeres para satisfazer os desejos da carne. Enquanto isso, Ele faz de tudo para encontrar o filho perdido e, mesmo que este o tenha desprezado, está disposto a recebê-lo com muita festa e um banquete farto. Hoje é o dia de você voltar aos braços do Pai. Deixe-o feliz e seja feliz!
Luan S. Nascimento
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