David Robertson, um evangelista baseado em Sydney, avalia os passaportes de vacinas para as igrejas.
“As igrejas precisam pensar com cuidado e estar preparadas para o dia em que os governos fizerem um mandato que exigirá que todos os que vão à igreja recebam a vacina”, escreveu ele em uma coluna para o Christian Today .
Isso foi em resposta à intenção da Escócia de distribuir passaportes de vacinas COVID no final do mês. Embora a proposta pareça ser para "ambientes não essenciais", como estabelecimentos de "boates e entretenimento adulto", e não pareça impactar diretamente as igrejas, Robertson observou que "expansão da missão" é uma característica comum de tais planos.
Ele também considerou necessário abordar alguns dos argumentos apresentados pela comunidade cristã que apóiam o cumprimento do passaporte da vacina.
Para aqueles que o apóiam
Aqueles que apóiam os passaportes da vacina acreditam que tomar a vacina é um ato de amor ao próximo e, portanto, deve ser promovido, disse Robertson.
Em resposta, ele explicou que ser vacinado "pode ser um ato de amor", mas o amor não pode ser imposto pelo estado.
Os partidários da vacinação apontam que haverá indivíduos que se recusarão a frequentar a igreja, excluindo-se efetivamente, uma vez que não querem estar perto de pessoas não vacinadas.
Robertson argumentou que se aqueles que foram vacinados pensam que são imunes ao vírus ou que sua vacinação reduz o risco de contrair uma doença grave ou morte, então por que eles deveriam ter medo de outras pessoas que optaram por não tomá-la?
Outros dizem que se trata de garantir a segurança do público.
Robert observou que, se eles realmente querem segurança absoluta, todas as reuniões públicas de adoração provavelmente devem ser encerradas por questão de consistência. Dessa forma, todos teriam certeza de que ninguém na igreja jamais pegou algo de outra pessoa.
Alguns líderes da igreja podem estar preocupados com o testemunho público. Se as empresas e organizações precisam de passaportes de vacinação para 'proteger a comunidade', eles temem que seria constrangedor se as igrejas fossem um daqueles grupos que não o fazem.
Robertson disse que a Igreja não é um negócio que deva se preocupar com sua imagem. Ele afirmou que embora existam certas situações em que se justifica a negação da entrada de um transgressor em uma igreja, isso não inclui aqueles que optaram por não ser vacinados.
Outros acreditam que se o governo aprovar, as igrejas são obrigadas pela passagem freqüentemente abusada em Romanos 13 a cumprir as políticas do governo, mesmo que discordem delas.
Resista à tirania como povo de Deus
Robertson argumentou que há limitações para a obediência do governo e que a única vez que as igrejas seriam forçadas a obedecer é quando estão sob uma ditadura autoritária.
“Quando o Estado diz à Igreja quem pode e quem não pode ir à Igreja, simplesmente dizemos 'não'. Até agora e não mais; você ultrapassou os limites”, destacou.
"Devemos dizer ao governo agora que não há circunstâncias em que obedeceremos a qualquer ditame do governo que nos diga como, quando e quem pode adorar", acrescentou.
Independentemente da afiliação ou denominação religiosa de alguém, Robertson acredita que se todos os cristãos se unissem para proclamar a independência espiritual da Igreja de medidas que violam sua consciência, então há uma chance para os governos refrearem a legislação tirânica e impedir que se torne lei.
Em uma declaração contundente, ele disse: "A Igreja não pode ser intimidada por pessoas irracionais que exigem que outros sejam excluídos para atender aos seus medos."
Link profético
Deus nunca força a vontade ou a consciência; mas o recurso constante de Satanás - para obter o controle daqueles a quem de outra forma não pode seduzir - é a compulsão pela crueldade. Por meio do medo ou da força, ele se empenha em governar a consciência e assegurar a homenagem a si mesmo. Para conseguir isso, ele trabalha por meio de autoridades religiosas e seculares, levando-as à aplicação das leis humanas em desafio à lei de Deus ”(Grande Conflito, p. 591).
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