Os líderes da Igreja Católica Romana, da Igreja Ortodoxa Oriental e da Comunhão Anglicana, pela primeira vez, emitiram um apelo conjunto ao mundo para fazer "sacrifícios significativos" pelo bem do planeta.
Em uma mensagem sem precedentes, o Papa Francisco, o Arcebispo de Canterbury e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu, juntos, conclamam as pessoas a orarem pelos líderes mundiais reunidos na cúpula do clima COP26 em Glasgow em novembro, bem como para que indivíduos assumam a responsabilidade pela crise e aqueles com o poder de implementar economias justas e sustentáveis.
"Apelamos a todos, seja qual for sua crença ou visão de mundo, para se esforçarem para ouvir o clamor da terra e das pessoas que são pobres, examinando seu comportamento e prometendo sacrifícios significativos pelo bem da terra que Deus nos deu", o Os líderes da igreja dizem.
Eles apontam para o clima extremo e os desastres naturais dos últimos meses como evidências de que as mudanças climáticas "não são apenas um desafio futuro, mas uma questão imediata e urgente de sobrevivência".
A mensagem aponta para as lições aprendidas com a pandemia, que viu as nações trabalharem juntas para derrotar a Covid-19, e exorta as pessoas a terem uma "visão mais ampla" que pense além de "opções de curto prazo e aparentemente baratas".
Eles lamentam que este não tenha sido o caso até agora, com os recursos naturais do mundo "esgotados para obter vantagens de curto prazo" à custa das gerações futuras.
A mensagem prossegue afirmando que mais uma injustiça desses "abusos" é que o impacto está sendo vivido pelas pessoas mais pobres do planeta.
Os três líderes da Igreja continuam pedindo uma mudança fundamental no comportamento que pense não apenas em ganhos imediatos, mas também em "benefícios futuros".
“Agora, neste momento, temos a oportunidade de nos arrepender, de nos voltarmos decididos, de seguir na direção oposta”, escrevem eles.
Eles continuam: "Amanhã poderia ser pior. As crianças e adolescentes de hoje enfrentarão consequências catastróficas, a menos que assumamos a responsabilidade agora, como 'colaboradores de Deus' (Gn 2.4-7), de sustentar nosso mundo."
A carta conclui: "Este é um momento crítico. O futuro de nossos filhos e o futuro de nossa casa comum depende disso."
Terrível é a questão para a qual o mundo deve ser levado. Os poderes da terra, unidos para guerrear contra os mandamentos de Deus, decretarão que todos, 'pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos' (Apocalipse 13:16), se conformarão aos costumes da igreja por a observância do falso sábado. Todos os que recusarem o cumprimento serão punidos com penalidades civis, e finalmente será declarado que merecem a morte ”( Grande Conflito , p. 604).
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