As Nações Unidas realizaram esta segunda-feira (20) uma Mesa Redonda do Clima em Nível de Líderes, na sede da organização em Nova Iorque.
O secretário-geral pediu aos participantes que façam o que for necessário para garantir o sucesso da Cúpula do Clima, COP-26. O líder da ONU pretende que o evento venha a marcar um verdadeiro ponto de virada na crise.
Desenvolvimento
No caminho para a conferência, António Guterres pediu que a comunidade internacional produza resultados em três frentes. A primeira é manter a meta de 1,5 grau Celsius ao alcance, uma meta repetida em diferentes discursos no evento.
Em segundo lugar, o chefe da ONU apelo o mundo desenvolvido a cumprir a promessa de US$ 100 bilhões por ano em favor de ações climáticas nos países em desenvolvimento.
Por último, ele destacou que aumentar o financiamento para a adaptação em pelo menos metade dos fundos públicos destinados ao clima.
Para a conferência a acontecer entre outubro e novembro, Guterres pede que a solidariedade inspire ações determinantes para alertar sobre a catástrofe climática. Para o secretário-geral, salvar as gerações do presente e do futuro é uma responsabilidade comum.
Promessa
Guterres reafirmou ainda que apoia o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e sua equipe nos esforços “para trazer o mundo de volta aos trilhos”. As duas partes organizaram a reunião global.
No evento, o premiê do Reino Unido disse que “a história julgará” as nações mais ricas do mundo se estas não cumprirem sua promessa em relação aos US$ 100 bilhões anuais em ajuda para a ação climática.
O chefe do governo britânico destacou que as maiores economias do mundo não conseguiram cumprir a meta e avaliou o nível de desempenho nesse sentido em “seis sobre 10”.
Coragem
No evento realizado em Nova Iorque, Johnson lembrou aos líderes mundiais que a conferência da Escócia seria desdobrada sob “os holofotes globais”.
O premiê destacou ainda que quando a cúpula de Glasgow terminar “quando a maior parte do mundo estiver comprometida com uma ação decisiva para mudar o jogo, ficará claro para todos quem não teve a coragem de avançar”.
Link profético
“Deus nunca força a vontade ou a consciência; mas o recurso constante de Satanás - para obter o controle daqueles a quem de outra forma não pode seduzir - é a compulsão pela crueldade. Por meio do medo ou da força, ele se empenha em governar a consciência e assegurar a homenagem a si mesmo. Para conseguir isso, ele trabalha por meio de autoridades religiosas e seculares, levando-as à aplicação das leis humanas em desafio à lei de Deus ”(Grande Conflito, p. 591).
Ellen G. White também foi uma forte defensora do cuidado com o meio ambiente. Sua consciência ambiental veio de duas fontes: as Escrituras e a inspiração vinda de Deus. "Mas o que sobre todas as demais considerações deve levar-nos a apreciar a Bíblia é que nela está revelada aos homens a vontade de Deus. Ali aprendemos o objetivo de nossa criação e os meios pelos quais esse objetivo pode ser atingido. Aprendemos a melhorar sabiamente a presente vida, e a conseguir a futura" (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 53).
Em relação à poluição atmosférica, ela afirmou: "O ambiente material das cidades constitui muitas vezes um perigo para a saúde. O estar constantemente sujeito ao contato com doenças, o predomínio de ar poluído, água e alimento impuros, as habitações apinhadas, obscuras e insalubres, são alguns dos males a enfrentar" (A Ciência do Bom Viver, p. 365).
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