A tentação de todo pastor! O que pode ter acontecido com eles?

A Igreja Adventista continua sentindo o impacto do afastamento do Pastor Luis Gonçalves e do Arilton Oliveira da TV Novo Tempo. Neste artigo mostraremos os perigos que nossos pastores estão expotos. 

John Jowett no seu livro “ O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.

Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.


Os nossos pastores está exposto a perigos e muitos problemas. Nosso Senhor Jesus Cristo, embora fosse Filho de Deus, esteve exposto aos ferozes ataques de Satanás. Foi atacado durante a meninice, a juventude e durante Seu ministério.


Um exemplo de como foi atacado encontramos nas tentações que teve que enfrentar depois de Seu batismo. Diz Paulo que Jesus foi “tentado em todas as cousas, à nossa semelhança”.
Os ministros também estão em constante perigo por estar expostos aos ataques de Satanás.

Além de estar expostos a sérios perigos, os ministros amiúde encontram-se com problemas que os perturbam, preocupam e às vezes, desanimam.


Separamos alguns perigos que nossos pastores estão exposto.


1. O perigo da rotina no trabalho: Outro perigo a que está exposto o ministro e a rotina em seus métodos de trabalho. O Espírito de Profecia diz claramente que se devem experimentar novos métodos de trabalho. “Não deve haver regras fixas; nossa obra é progressiva, e deve haver oportunidade para os métodos serem melhorados”. “Descobrir-se-ão meios para alcançar os corações.

2. O perigo do profissionalismo: A igreja Adventista tem chegado a ser uma organização respeitável, forte e estável.

A pena inspirada continua dizendo: “Dezenas de homens têm pregado a Palavra enquanto que eles mesmos não têm fé nela e não obedecem a seus ensinos. Não são convertidos, nem santificados, nem consagrados... Um homem pode pregar sermões agradáveis e entretidos, e ao mesmo tempo estar longe de Cristo no que a experiência religiosa se refere”.

3. O perigo de enredar-se em assuntos comerciais: Disse Paulo: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida...” Sempre tem sabido de ministros que têm cedido à tentação e juntamente com seu trabalho têm atividades à margem (sidelines). Ele tem-se enredado em assuntos comerciais com o fim de ganhar algum dinheiro, e como consequência, tem fracassado no ministério.


“Não é a vontade de Deus que Seus ministros procurem ser ricos”. Os ministros não podem realizar uma obra aceitável para o Senhor, e ao mesmo tempo, fazer face à responsabilidade de grandes empreendimentos comerciais, particulares. Tal divisão de interesses lhes obscura a percepção espiritual. O espírito e o coração ficam ocupados com coisas terrenas, e o serviço de Cristo toma o segundo plano “.
4. Os perigos no tratamento com o sexo oposto: Dias após dias os fatos demonstram que um dos maiores perigos a que está exposto o ministro é o pecado da impureza e imoralidade em seu tratamento com o sexo oposto.

“A utilidade do ministro jovem, casado ou solteiro, é muitas vezes anulada pela amizade que lhe manifestam as jovens... Se atendessem estritamente às leis da discrição, seria muito melhor para elas, e para o ministro” “Mulheres são frequentemente instrumentos de tentação.

Por um pretexto ou outro, conseguem a atenção de homens casados ou solteiros e os levam até ao ponto de traspassar a lei de Deus. Sua utilidade está arruinada e sua alma está em perigo. A história de José está registrada para benefício de todos os que como ele são tentados”.

Não há escusas para ceder à tentação. “Mas a responsabilidade dessa questão pesa sobre os próprios ministros. Cumpre-lhes manifestar desgosto por tais atenções: e, se tomarem a atitude que Deus quer, não continuarão a ser perturbados.


5. O perigo de imitar Jonas: Jonas era um profeta de Deus. Um dia o Senhor o enviou a Nínive com uma missão específica. Jonas não se agradou da idéia de ir a este lugar. Resolveu ir a Jope, comprou uma passagem e embarcou para ir a Tarsis. O restante da história é muito conhecida; o Senhor encontrou a maneira de fazer com que Jonas fosse para onde Ele o enviara e que fizesse a obra que Ele havia lhe designado.

Os ministros são homens que estão ao serviço de Deus. Como Isaías devem dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Como Paulo devem perguntar: “O que queres que eu faça?”.

Conclusão

Temos que ser realistas e compreender que os perigos e os problemas não vão terminar. Cada dia que passa os perigos serão maiores e os problemas mais numerosos. Hoje precisamos orar pelos nossos pastores. Faça isso agora...

Nenhum comentário:

Postar um comentário