Surto de gripe afeta algumas milhares de pessoas na Bahia; crianças lideram o número de casos


Nos últimos dias de 2021 e nos primeiros de 2022 apresentam na Bahia, uma alta incidência de casos de gripe, seguindo uma tendência em alarmante nos grandes centros urbanos do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Fortaleza, dentre outras. A procura por atendimento na UPA,  nos Hospitais e clínicas particulares, vem se tornando uma rotina. Para especialistas, o vírus influenza, causador da gripe, tem uma característica sazonal: ele circula durante o ano todo, nas diversas regiões do mundo, com predomínio nos meses do outono e inverno. O aumento dos casos predominantemente no mês de dezembro no país, é um fenômeno incomum, que pode estar associado à baixa cobertura vacinal contra a gripe, à flexibilização das medidas de restrição adotadas como prevenção à Covid-19 e ao relaxamento da etiqueta respiratória, que inclui o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.

“As campanhas foram centralizadas para a vacinação contra a Covid-19. Tivemos as campanhas de influenza, mas a adesão à vacina da gripe foi pequena. Quando há uma baixa adesão, também há um nível mais baixo de proteção”, revelou ao G1, o médico infectologista Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

A gripe é uma doença relativamente comum e pouco letal – o perigo maior é para idosos, crianças e pessoas com problemas no sistema imunológico. Os sintomas da gripe são dor de garganta, tosse, febre ou nariz escorrendo. A condição provoca desconfortos e alguns cuidados específicos, como fazer gargarejos com água morna e sal ou usar uma bolsa de água quente nos músculos, ajudam a aliviá-los. Os tradicionais chás caseiros são recomendados, além da importância de manter o repouso e reforçar a hidratação. É muito comum nos períodos de surtos, a automedicação, mas é também importante caso existam muitos sintomas, procurar a orientação médica, que costumeiramente recomenda o uso de alguns medicamentos, como dipirona, paracetamol ou ibuprofeno. Mas, idealmente, os remédios só devem ser usados se houver indicação profissional.

NOTA: É mais uma evidência que aumenta nossa confiança nas Escrituras ....

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