Mostrando postagens com marcador Noticias Adventista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Noticias Adventista. Mostrar todas as postagens

Noticia Adventista- Depois de orar por 30 anos, pastor batiza seus pais: “Deus nos respondeu”

“Batizar meus pais foi um ponto alto em meu ministério. Foi também o resultado da graça de Deus trabalhando em nossa família por muitos anos”, disse Robb, que é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Carmel, em Indiana (EUA).

Seu irmão mais velho, Tad, foi o primeiro da família a receber Jesus. Ele compartilhou o Evangelho com Robb Long e foram batizados na década de 1980.

“O desejo de ver nossos pais unidos a nós na verdade nos levou a orar e compartilhar mensagens bíblicas com eles ao longo de três décadas, com pouco resultado aparente. Mas Deus estava trabalhando”, disse Robb.

No final de abril de 2021, Robb esteve em uma praia na Flórida com seus pais, Dave e Linda Long, para batizá-los.

“O batismo por imersão é apenas o primeiro passo na minha profissão de fé”, testemunhou o pai, Dave, após o batismo. “Fui guiado pelo Espírito Santo para afirmar minha salvação por meio de Jesus Cristo e a garantia de vida eterna no Reino de Deus”.

Em abril de 2020, quando as igrejas tiveram que se adaptar para os cultos online por causa da pandemia de Covid-19, os pais de Robb passaram a acompanhar sua série evangelística na internet. Depois dessa série, em uma ligação no final de maio, os irmãos Robb e Tad fizeram uma oração pela salvação de seus pais.

“Foi um momento sagrado, dois irmãos intercedendo por sua mãe e seu pai. Pudemos sentir Deus ouvindo e respondendo à nossa oração sincera”, disse Robb.

Depois de se aprofundarem nas verdades das Escrituras, os pais de Robb tiveram a convicção de sua fé em Jesus. “Somos muito gratos pela forma como Deus respondeu às nossas orações e uniu nossa família na fé depois de tantos anos!”, destaca.

Plataforma quer treinar novos YouTubers Cristãos


Se você abrisse o aplicativo ou site do YouTube agora, encontraria facilmente conteúdo sobre uma ampla variedade de assuntos, incluindo o cristianismo. De acordo com pesquisa publicada pela Cisco em 2019, a plataforma do YouTube é atualmente a segunda mais pesquisada na internet.

Ainda de acordo com a mesma pesquisa, 80% do conteúdo encontrado na web é vídeo. Pensando nisso, foi lançada a 7Class, escola de formação de YouTubers Cristãos, em parceria com o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Como parte desta escola online, 83 videoaulas são oferecidas em dois idiomas diferentes.

O treinamento é voltado especialmente para o público jovem. “Muitos adolescentes e jovens que visitam o Feliz7Play enviam mensagens [para nós] expressando o desejo de participar da missão de compartilhar Jesus por meio de vídeos. 7Class é uma resposta a esses pedidos ”, explica Carlos Magalhães, Gerente de Estratégias Digitais para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul.

“Deus usa ... diferentes ferramentas para pregar o evangelho. Acredito que a tecnologia nos dá possibilidades multiplicadas para o evangelho ser pregado de forma mais clara, forte e incisiva ”, enfatiza Rafael Rossi, que recentemente liderou o Departamento de Comunicação na sede da Igreja Adventista na América do Sul e ajudou a desenvolver a escola 7Class.

Ensino à distância

As aulas serão abertas periodicamente. O treinamento é dividido em 13 módulos onde os alunos aprenderão a planejar seu próprio canal no YouTube, receberão instruções técnicas sobre captura de áudio e vídeo e aprenderão a divulgar o conteúdo.

O objetivo é “formar e preparar uma geração que já conhece muito sobre tecnologia e redes sociais online, para servir como missionários e influenciadores positivos no mundo digital”, enfatiza Magalhães.

Para Rossi, a pandemia acelerou o processo de migração. “Com a pandemia, precisamos nos reinventar e nos mover digitalmente. Os jovens eram os mais aptos a usar a tecnologia em favor do evangelho. Foram eles que puxaram o limite para todas as transições, adaptações e o uso mais estratégico da comunicação. ”

A primeira aula estará disponível gratuitamente no canal do Feliz7Play no Youtube para que todos tenham a oportunidade de conhecer o conteúdo. Os inscritos terão acesso às aulas por meio do Next, plataforma de ensino a distância da Unasp.

“Com a internet, a informação ficou mais acessível. No entanto, ainda existe uma lacuna no acesso ao conhecimento. A Unasp entende que as experiências que a instituição traz, somadas às informações e ao princípio cristão que passamos aos alunos, formam o conhecimento ”, explica Geyvison Ludugério, coordenador dos Cursos de Extensão em Educação a Distância da Unasp.

Do outro lado da história, estão os pastores locais e líderes da igreja que serão capazes de aprender e aprimorar seus dons para a pregação na Internet. Nos próximos meses, um ministério digital será lançado.

Com conteúdos voltados especialmente para lideranças eclesiais, a proposta é que eles aprendam a se comunicar melhor usando novas tecnologias, ocupando espaços nas redes sociais, e também criando conteúdo para Youtube e outras plataformas online. Para Rossi, idealizador do projeto, “é fundamental que os líderes estejam preparados e atuantes nessa nova e crescente forma de falar de Jesus”.

Conheça o projeto que alimenta diariamente cerca de 2 mil pessoas em situação de rua na


Um estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional revelou que 19 milhões de brasileiros passam fome atualmente. Roraima é um dos estados que viram o efeito devastador da falta de comida. Estima-se que cerca de 20% da população dessa região sejam compostos de refugiados e migrantes do país vizinho, a maioria deles vivendo em situação de rua. Sem meios de suprir suas necessidades, esse grupo sofre especialmente com a escassez de alimentos.

Pensando em amenizar a situação, em 2018 a ADRA lançou o projeto “Refeições Quentes”, iniciativa que hoje atende cerca de 2 mil pessoas por dia. As marmitas são distribuídas de domingo a quinta-feira, em diferentes locais. Entre os principais pontos de distribuição estão a Rodoviária de Boa Vista e abrigos em que vivem pessoas sem documentos, acesso a emprego, moradia, sem condições para produzir o próprio alimento.

Natássia de Azevedo, coordenadora do projeto, explica que, para garantir que esses alimentos cheguem aos necessitados, cerca de dez pessoas contribuem no preparo das refeições. “Desde a elaboração do cardápio até o prato do beneficiário, existe o acompanhamento de um nutricionista,” ela observa. Considerando que a refeição entregue pela ADRA será, provavelmente, a única que essas pessoas terão naquele dia, as marmitas contêm o dobro do valor nutricional de uma refeição comum.

A venezuelana Azul Aguinagalde é uma das milhares de pessoas beneficiadas pelo projeto “Refeições Quentes”. A assistência oferecida pela agência humanitária da igreja, ADRA, foi um divisor de águas na vida da sua família. “Minha mãe e eu viemos para o Brasil em busca de melhor qualidade de vida. Não tínhamos dinheiro nem havia pessoas conhecidas, então tivemos que morar nas ruas. Em meio a essa situação, conhecemos a ADRA, que nos ofereceu alimentos durante os primeiros meses de 2020”, ela conta.
A venezuelana Azul Aguinagalde foi beneficiada inicialmente pelas marmitas distribuídas pela agência humanitária e hoje é funcionária do projeto. Foto: ADRA Brasil

Tendo criado já um vínculo com a beneficiária e reconhecendo suas capacidades laborais, o escritório regional da ADRA a convidou para fazer parte de um processo seletivo e treinamento para se tornar funcionária do projeto “Refeições Quentes”. “Levei meu currículo, passei pelo treinamento e fui aceita. Fiquei muito feliz e coloquei meu coração no projeto. Continuo dando meu melhor, pois esta é a minha chance de fazer pelos outros o que um dia a ADRA fez por mim. Hoje trabalho com carteira assinada, moro numa casinha pequena, mas aconchegante, e é uma alegria trabalhar levando alimento às pessoas”, conclui emocionada.

Os recursos para financiar esse projeto provêm da ADRA Internacional, com sede nos Estados Unidos, e especialmente de doações da comunidade e de estabelecimentos comerciais locais. Entre janeiro e maio, a equipe da ADRA Roraima serviu mais de 180 mil refeições. Porém, os desafios de combater a fome na região continuam. “Faço aqui um apelo, pois a continuidade do projeto depende da solidariedade das pessoas”, enfatiza Daniel Lessa, diretor regional da ADRA em Roraima. Os interessados em colaborar doando recursos para o “Refeições Quentes” podem fazê-lo por meio do seguinte endereço: https://bit.ly/2TLyADK.

Sinais dos Tempos- MÉDICOS RELATAM MEDO E ANGÚSTIA COM AVANÇO DA PANDEMIA DE COVID-19

 


“Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência...” escreveu Ellen G. White em 1880. Jesus disse que um pouco antes de Sua volta, o mundo estaria em um estado confuso de perplexidade e “homens desmaiando de terror na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo...” (Lucas 21:25 e 26).

MÉDICOS RELATAM MEDO E ANGÚSTIA COM AVANÇO DA PANDEMIA DE COVID-19 - A escritora norte-americana Ellen G. White inspirada por Deus escreveu em 1880 o que aconteceria com a humanidade pouco antes da volta de Jesus. O que está ocorrendo hoje no mundo é o último sinal da volta de Jesus. Jamais houve uma angústia tão grande como está acontecendo hoje no mundo. A classe médica em todo o Brasil e no mundo tem sofrido com o medo - crises de ansiedade, ataques de pânico, luto e síndrome de burnout são os diagnósticos mais frequentes.

A médica mineira Júlia Rocha, 36, completou na manhã desta sexta o seu quinto plantão de 12 horas em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Belo Horizonte (MG). Ela diz que toda a equipe está no limite. "Num plantão normal, a gente já não almoça. Mas agora está num ritmo absurdo tão grande que a gente está deixando de tomar água para não precisar parar e ir ao banheiro."

Sua maior angústia é pensar na possibilidade de muita gente jovem e idosa morrer de Covid-19 por causa da sobrecarga e da falta de recursos dos serviços de saúde. "Não vai ter respirador, não vai ter oxigênio, não vai ter medicação. E não vai ter corpo clínico ou de enfermagem para atender todo mundo. O número de médicos, de enfermeiros, está longe de ser o ideal para o que nos avizinha."

Ao mesmo tempo, tem se assustado com o número de jovens que têm chegado com quadros de insuficiência respiratória. "São pacientes jovens que tiveram que manter a rotina de trabalho mesmo com sintomas clássicos da Covid-19. Há também pessoas com comorbidades [outras doenças associadas] que chegam instáveis dos seus processos de doença antigos", diz a médica de família.

Em São Paulo, a médica Jéssica Leão, 29, que atende em uma UBS e em um hospital municipal, conta que tanto os profissionais de saúde quanto pacientes estão à flor da pele. "O clima está o mais tenso possível, de pânico mesmo. As pessoas estão discutindo, estão brigando. Quase todo dia tem guarda municipal ou polícia na UBS. Nesta semana, atendi seis pessoas com transtorno de ansiedade muito importante. Estamos vivendo também uma pandemia de saúde mental."

Segundo ela, muitos profissionais de saúde estão com medo de se contaminar e levar coronavírus para casa. Leão também se queixa da falta equipamentos de proteção individual (EPIs)."Todos os meus colegas daqui e de outras regiões do país estão sofrendo com falta de máscaras, óculos, luvas, capotes descartáveis. A gente se expõe muito por conta disso. Eu mesmo estou usando máscaras que o meu marido arrumou para mim de outro hospital em que ele trabalha."

O médico Luis Vilela, 35, trabalha numa UBS em Apucarana e numa UPA de Londrina, ambas no Paraná. Nos dois serviços ele tem atendido pessoas com síndrome respiratória e vivido situações de muito estresse.

"Os funcionários estão com muito medo. Teve um dia que uma técnica de enfermagem me disse: 'Tem que pegar a veia mesmo? Não dá para dar dipirona via oral?'. Eu disse que não, o paciente estava muito desidratado'. Ela me olhou torto. As pessoas estão com receio do toque, do cuidar."

A preocupação de contágio não é só com a falta dos equipamentos. Júlia Rocha conta que após atender um paciente suspeito é preciso desinfetar todo o consultório.
"Estetoscópio, aparelho de pressão, termômetro, a maca em que o paciente sentou, o teclado e o mouse que a gente pegou, a impressora, enfim, tudo. Teoricamente, teria que ficar um tempo sem atender naquele local, mas não há consultório suficiente."

Os locais previstos para isolamento dos pacientes suspeitos também já não são mais suficientes. "O meu medo é que a gente não dê mais conta. Isso não está longe de acontecer, especialmente agora com essa mensagem para as pessoas voltarem às suas rotinas. A gente vai ter que negar atendimento para poder atender os casos mais graves."

O atendimento seria negado nos casos que não são considerados urgente mas que causam grande sofrimento ao paciente, como uma cólica renal. "Se não tem critério de gravidade, mesmo que o paciente esteja urrando de dor na nossa frente, vamos ter que negar atendimento porque estaremos com outro paciente grave precisando de um respirador. Isso me angustia muito. Do começo da semana para cá, eu sou uma outra pessoa, mas estou encarando tudo isso como uma missão de vida."

Júlia Rocha diz que, se fosse pensar só nela e em seus familiares, já teria desistido. "Minha vontade é de esperar 14 dias e reencontrar a minha família. Mas eu sei que eu não posso fazer isso. Faz uma semana que eu não vejo a minha filha e o meu marido, que estão na casa da minha mãe. Não quero fazer drama. Esse é um processo que precisa ser vivido."

Luis Vilela também se sente triste com a mudança da rotina. "Minha mulher, meu dois filhos pequenos, o cachorro, o gato, todos vinham me receber na porta quando eu chegava do trabalho. Agora eu tenho que afastá-los. Tiro a roupa logo que chego, vou direto para o banheiro. Só depois me permito dar um beijinho na cabeça das crianças e afagar os meus bichinhos. E vou vivendo a vida", diz ele, com a voz embargada.

Há várias iniciativas em curso para dar suporte emocional a distância aos profissionais de funcionários da saúde durante a pandemia de coronavírus. Crises de ansiedade, ataques de pânico, luto e síndrome de burnout são os diagnósticos mais frequentes, segundo a psicóloga Christiane Valle, coordenadora de telepsicologia na empresa Conexa.

Valle diz que a maior aflição de todos é saber que, ao atender os pacientes, estão colocando suas vidas e as de seus familiares em risco. "A maior parte das empresas colocou seus funcionários em home office, mas para os profissionais de saúde essa possibilidade não existe. Eles estão à frente da batalha, atendendo os pacientes nos hospitais, coletando exames domiciliares, cuidando de casos graves e correndo riscos."

A psicóloga afirma que, ao ver um paciente grave, muitos desses profissionais temem que o mesmo aconteça com algum familiar no futuro. "Isso assusta muito. Além disso, alguns profissionais de saúde, por medo de contágio, pediram afastamento por meio de atestado. A carga de trabalho aumentou ainda mais."

FIM DOS TEMPOS: SOCIEDADE ABALADA

Em conexão com alguns fenômenos astronômicos, Lucas (21:25 e 26) registra três fenômenos psicológicos como sinais do clímax da História. São sinais diferentes, mas relacionados entre si: “angústia das nações”, indicando uma ansiedade coletiva; “o rugido do mar e das ondas”, com referência a um estado confuso de perplexidade; e “homens desmaiando de medo”, prevendo um desfalecimento geral.

O mundo está em pânico em consequência do coronavírus e o otimismo cedeu lugar à angústia. Quanto à perplexidade o termo grego original (aporia) significa literalmente “sem poros”, “sem saída”, e comunica o sentido de “dificuldade”, “incerteza”, “dúvida” e “ceticismo”. Isso ocorreria por causa do bramido do “mar e das ondas”, que, no simbolismo apocalíptico, representam “povos, multidões, nações e línguas” (Apocalipse 17:15).

Os sinais mencionados são apenas algumas pistas dadas pela Bíblia, que fala também de pestes e terremotos que ocorreriam pouco antes da volta de Jesus.

De acordo com o apóstolo Paulo, Cristo nasceu na “plenitude do tempo”, quando o relógio divino indicou a hora ideal. A Bíblia não diz explicitamente, mas a volta DEle também deve ocorrer na “plenitude” – e parece que os ponteiros novamente se movem para esse clímax.

Há vários paralelos entre este início de milênio e a época da primeira vinda. Por exemplo: crise de valores, intensa busca espiritual, revolucionário sistema de comunicação, divulgação da fé messiânica. Os Estados Unidos fazem o papel do Império Romano (o símbolo de ambos é a águia); a TV, a Internet e outros meios de comunicação, o de seus correios e estradas. O inglês equivale ao grego do primeiro século. Até a relativa paz de hoje teve sua contrapartida na “pax” romana.

Para ter uma ideia do cronograma divino, todas as peças do jogo devem ser levadas em conta. Um fator importante é a paciência de Deus. Embora nunca Se atrase, Ele espera até o limite, para salvar o maior número possível de pessoas. Outro fator é a perspectiva do tempo. Para nós, 24 horas podem parecer um ano; para Deus, mil anos são como um dia.

Além disso, os sinais não têm o mesmo peso. Jesus comparou Seu retorno a um parto e os sinais às dores. Guerras, tremores de terra e fome são apenas as primeiras dores. A peste (coronavírus) que hoje assola a humanidade é o último sinal da volta de Jesus. A pregação do evangelho em todo o mundo tem peso igual ao vírus que está deixando o mundo em pânico. O que indica a proximidade do “parto cósmico” são a frequência e a intensidade das “dores”.

É um conjunto de coisas que determinará o fim. Como só Deus conhece todas as variáveis e só Ele tem o poder, apenas Ele sabe o dia. Mas nós temos os sinais. A inteligência manda-nos observá-los. O objetivo não é tentar adivinhar a data, mas fortalecer a fé e preparar-nos para o êxtase do encontro. Nunca houve e nunca haverá no mundo um sinal como esse vírus que está matando milhares de pessoas.

Na verdade, há um paradoxo: Deus guarda mistérios, mas não faz nada em relação à Terra sem revelar aos profetas (Amós 3:7). Em nome da coerência, Ele disse o que acontecer, dando pistas ou sinais para os verdadeiros interessados se situarem, mas sem especificar a data. Essa estratégia tem as vantagens de orientar os crentes, fortalecer sua fé na profecia bíblica, manter o senso de urgência e incentivá-los ao preparo.

A segunda vinda de Cristo é mencionada ou discutida em 1.800 passagens da Bíblia. Apesar de sua importância, o assunto ficou meio esquecido na última década. Agora, com a devastação do coronavírus, o silêncio começa a ser quebrado e milhares clamam pela volta de Jesus. O mundo nunca mais será o mesmo (Foto: Divulgação).

*Júlio César Prado é jornalista

Precisamos de adventistas DOS sete dias e não apenas NO sétimo dia


Guilherme Miller. Ele foi o homem usado por Deus para agitar os Estados Unidos de seu tempo com a mensagem da volta de Jesus. Após a grande decepção de 1844, ele continuou marcando novas datas para a segunda vinda e nunca se uniu ao movimento que deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas, apesar disso, será que ele vai estar entre os salvos? Você viu na citação anterior, de Primeiros Escritos, a resposta positiva de Ellen White quando ela disse que “ele ressurgirá ao som da última trombeta”. Essa situação destaca um ponto muito importante que deve nos servir de alerta. Se ele nunca aceitou a verdade revelada aos nossos pioneiros, mesmo tendo oportunidade, como estará salvo?


Ellen White nos ajuda a entender essa questão, quando diz: “Se tivesse sido possível a Guilherme Miller ver a luz da terceira mensagem, muita coisa que lhe parecia escura e misteriosa teria sido explicada. Mas seus irmãos professavam tão profundo amor e interesse, que ele achou não dever romper com esses. Seu coração se inclinava para a verdade, e então ele olhava para seus irmãos, que se opunham a ela. Podia afastar-se dos que com ele tinham permanecido lado a lado na proclamação da vinda de Jesus? Ele pensava que certamente não poderiam levá-lo ao extravio. Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, compreendi que Guilherme Miller errou quando já estava perto de entrar na Canaã celestial, ao permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto” (Primeiros Escritos, p. 258).


Ele errou ao não aceitar as verdades, mesmo com seu coração se inclinando a elas. A culpa de seu erro será passada àqueles que o levaram a se afastar da revelação. Eles “darão conta por isso”. Significa que alguém pode errar e outro ser culpado? Uma pessoa pode pecar e ter a culpa dividida com outra? A história de Guilherme Miller mostra que sim.


Você pode entender como isso acontece, imaginando uma família adventista que vive de maneira totalmente descomprometida em casa, com muita confusão e desrespeito. No sábado, aparecem bem arrumados para ir à igreja. Os vizinhos que os observam dizem: “Que absurdo! Essa família não tem nada de religião. Se tivéssemos que escolher uma igreja, essa seria a última opção.” Possivelmente, esses vizinhos nunca aceitarão nossa fé. Serão culpados por não aceitar a verdade, mas a família que deu mau testemunho também terá parte da culpa, porque foram os responsáveis por fechar a porta daqueles corações. Você entende?


Essa situação é mais uma forte razão para vivermos a vida cristã de forma verdadeira, conectados permanentemente com Cristo e refletindo essa comunhão no estilo de vida. Precisamos ter uma vida diferente, que chame a atenção para o bem. Carecemos de adventistas dos sete dias e não apenas no sétimo dia.

Haverá casamento e sexo na nova terra?


As perguntas que surgem, de pronto, quando estudamos esse tema é: Na Nova Terra, continuaremos como família assim como somos aqui nesta Terra? Esposo, esposa e filhos continuarão sendo família, e morarão juntos? Haverá relações conjugais no mundo vindouro?

Ellen G. White de forma inspirada mencionou que preocupações desta natureza não deveriam invadir nossa mente: “Homens há, hoje em dia, que exprimem sua crença em que haverá casamentos e nascimentos na Nova Terra; aqueles, porém, que acreditam nas Escrituras, não podem aceitar tais doutrinas. A doutrina de que nasçam crianças na Nova Terra não é parte da 'firme palavra da profecia' (...) É presunção condescender com suposições e teorias quanto a temas que Deus não nos deu a conhecer em Sua Palavra. Não necessitamos entrar em especulação relativamente ao nosso estado futuro” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pp. 172 e 173).


Para um irmão que perdeu a esposa, Ellen White escreveu:

"Oraremos por vós e por vossos preciosos pequeninos, para que possais, mediante paciente continuação em fazer o bem, conservar vossa face e vossos passos sempre em direção do Céu. Oraremos para que tenhais influência e êxito em guiar vossos pequenos, a fim de que, com eles, possais alcançar a coroa da vida, e no lar lá de cima, que agora está sendo preparado para nós, vós e vossa esposa e filhos possais ser uma família reunida, feliz e jubilosa, para nunca mais vos separardes" (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 262-263).



Escrevendo para crianças que perderam o pai, Ellen G. White as encoraja com estas palavras:


“Dai vosso coração ao amante Salvador, e fazei tão-somente aquilo que é agradável a Sua vista. Não façais nada que entristeça vossa mãe. Lembrai-vos de que o Senhor vos ama, e que cada um de vós pode tornar-se membro da família de Deus. Se fordes fiéis aqui, quando Ele vier nas nuvens do céu revereis vosso pai, e sereis uma família unida” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 265-266).


Ellen G. White também escreve essa tocante passagem:


“Ao surgirem os pequeninos, imortais, de seu leito poento, imediatamente seguirão caminho, voando, para os braços maternos. Reencontrar-se-ão, para nunca mais se separarem” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 260).


Portanto, mesmo que o relacionamento sexual íntimo deixe de existir na Nova Terra, as famílias que forem salvas permanecerão juntas por toda a eternidade.

Desbravadores arrecadam 5 toneladas de alimentos no fim de semana


Uma ação do Clube de Desbravadores Guardiões da Paz, de Marialva, interior do Paraná, em parceria com o Ministério Jovem, arrecadou 5 mil quilos de alimentos em um fim de semana. No total, 125 cestas básicas serão montadas e entregues para famílias da comunidade que precisam de ajuda.

Os voluntários, contando 20 desbravadores, 15 jovens da Missão Calebe e oito missionários do projeto Um Ano em Missão, se dirigiram aos supermercados, onde, com autorização prévia, pediram doações aos clientes. As bases de arrecadação funcionaram em quatro estabelecimentos, das 9h às 21h no sábado, e das 9h às 13h no domingo. Eles abordavam as pessoas na entrada com um panfleto e recebiam os alimentos não perecíveis na saída.

Segundo o líder regional de desbravadores, Leandro Quintino Viana, a montagem das cestas será concluída no decorrer da semana, pois são diferentes, de acordo com tamanho da família. As doações serão entregues diretamente nas casas das pessoas a partir de terça-feira, 13 de julho.

Noticias Adventista

A fuga das cidades

 


O êxodo urbano, a saída em massa das metrópoles, virou uma tendência mundial e é verificado em muitas grandes cidades neste momento. Impelidas pela pandemia, as pessoas estão, simplesmente, abandonando áreas mais densas e se mudando para o interior, comprando e alugando casas ou aproveitando muito melhor as que já tinham. Com a disseminação do home office, quem pode e tem essa opção está indo para o campo ou para as praias, em busca de tranquilidade para trabalhar e, principalmente, de qualidade de vida e segurança sanitária.

Poder respirar na natureza, ficar à vontade num quintal que seja, ou à beira da piscina, se tornou muito mais interessante do que permanecer isolado num apartamento. O isolamento social deixou o ar livre ainda mais precioso e cobiçado. E todos querem se afastar do epicentro da doença para diminuir os riscos de contágio. De um modo geral, o coronavírus vem fazendo muitas pessoas repensarem onde querem viver por medo, questões de sobrevivência ou mesmo por projeto pessoal. Não se trata apenas de um retiro emergencial, mas de uma preparação para uma saída definitiva da cidade grande. A possibilidade de trabalho remoto abre um campo vasto de opções para a moradia. Essa é uma tendência que se percebe principalmente no topo da pirâmide social, onde as pessoas têm dinheiro para realizar seus projetos de curto prazo, mas que, também, avança forte pela classe média. Há, por exemplo, uma procura crescente, nos últimos meses, por casas em condomínios de luxo no interior e litoral de São Paulo. Em alguns locais privilegiados, a procura por imóveis multiplicou por seis em relação ao ano passado.

“Eu não aguentava mais o trânsito infernal e a falta de espaço. Por isso abandonei a capital e a vida de executivo” Alessandro, ex-diretor financeiro e empresário

É o mesmo fenômeno que acontece em torno de outras grandes cidades, como Nova York e Londres. Em Nova York há uma intensificação das compras e da busca por oportunidades imobiliárias no subúrbio. No norte de Manhattan, em Long Island, constata-se uma corrida pós-pandemia por casas mais espaçosas e com jardins, assim como nos condados de Bergen, Rockland e Westchester. Pesquisa recente realizada pela corretora Redfin mostrou que 50% dos entrevistados de Nova York, Boston e São Francisco consideram seriamente uma mudança definitiva para fora da cidade se o trabalho remoto se tornar permanente. Em Londres, um levantamento realizado pela Totaljobs, revelou que um quarto dos habitantes pretende continuar trabalhando à distância, fora da capital, mesmo quando acabar a quarentena. Um terço da população londrina declara que tem planos de viver em áreas rurais em breve ou nos próximos anos e que essa vontade aumentou depois da Covid-19. Em São Paulo, a situação é parecida.

LIBERDADE Sem suportar o confinamento em São Paulo, o ex-executivo Alessandro se mudou para uma casa de campo em Limeira (Crédito:GABRIEL REIS)

“A procura por locação de imóveis de luxo no interior cresceu no início da pandemia porque as pessoas se viram aprisionadas e isso acontece bem numa época em que a taxa Selic está baixa, o que favorece as compras e financiamentos”, destaca Maria Marchetti, corretora da Bossa Nova Sotheby’s, imobiliária que atua no segmento de alto padrão. “Tenho clientes querendo comprar casas em condomínios como Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz, mas não conseguem porque os terrenos estão quase todos vendidos. A média de preço de uma casa lá ultrapassa os R$ 4 milhões e, mesmo assim, estão sobrando interessados”, afirma. Segundo Maria, a demanda por casas de campo aumentou bastante durante a pandemia, em comparação com o ano passado. Entre janeiro e julho, o volume de vendas da Bossa Nova cresceu 28% se comparado ao mesmo período de 2019.

Com dinheiro no bolso e a certeza de que não quer mais viver em São Paulo, Alessandro, ex-diretor financeiro de uma multinacional, fez suas malas e rumou para o interior de São Paulo, onde mora seu pai, Paulo. O destino? Um condomínio de luxo no interior com ar puro, natureza e lazer para aproveitar com a família. Após árduos 25 anos na capital, ele relata que não suportava mais o “confinamento” dentro de seu apartamento, ainda que morasse em Higienópolis, área nobre da cidade. “Eu não aguentava mais o trânsito infernal e a falta de espaço, por isso abandonei a vida de executivo”, afirma. “Eu era aquele menino do interior que queria usar terno e gravata, estudar na FGV, fechar grandes negócios, mas para mim deu, cansei de São Paulo. A qualidade de vida no interior é bem melhor”, destaca. Casado com uma médica e pai do menino Heitor, o ex-executivo ressalta que a escola de seu filho era perto de casa e sua esposa também levava pouco tempo para chegar ao trabalho. Por isso, eles demoraram a mudar de ares. “Aqui tenho ar puro e deixo meu filho brincar solto no quintal, o que é incrível. Viver aqui me fez iniciar um negócio com meu irmão, iremos investir na construção de moradias populares – acredito que muitas pessoas estão migrando para o interior por conta desse conforto”, conclui.

NEGÓCIOS Segundo a corretora Renata Firpo, houve um crescimento entre 25% e 35% na demanda por imóveis de alto padrão (Crédito: GABRIEL REIS)

Prevendo essa mudança de estilo de vida há anos, condomínios como Fazenda Boa Vista, Quinta da Baroneza, em Bragança Paulista,e Terras de São José, em Itu, localizados a 1h30 de São Paulo, foram projetados para pessoas que, assim como Alessandro, queriam espaço, mas sem abandonar os confortos da capital. “Teve aluguel que triplicou de R$ 50 mil para R$ 150 mil e mesmo assim os clientes alugaram em peso. Esgotou tudo em praticamente todos os condomínios de luxo”, afirma Guilherme Belluzzo, diretor da Agulha no Celeiro Imóveis Especiais. Especializado no ramo, Belluzzo ressalta que o estilo de vida nos três destinos acima podem ser casas de campo para os fins de semana ou moradia primária, visto que o morador não leva mais do que duas horas pra chegar lá vindo de São Paulo. “A estrutura desses lugares é padrão europeu, tem tudo do bom e do melhor”, afirma.

Segundo vários corretores de imóveis de luxo ouvidos pela ISTOÉ, o relato número um dos clientes procurando casas é: “Preciso de espaço.” Os paulistanos começaram a enxergar que há vida fora da bolha metropolitana chamada São Paulo – e como há. “A procura intensa gerou aumento no valor de imóveis em condomínios no interior e litoral, além de despertar atenção de quem não frequentava muito suas casas de campo. Essas pessoas estão utilizando mais seus imóveis”, afirma José Roberto Graiche Junior, presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).

É o exemplo do empresário Danilo, da mulher Roseli e da filha Marina, paulistanos que utilizam sua segunda casa no litoral sul como nunca antes. Por conta das restrições da pandemia, que fechou o comércio e os espaços culturais, a família, que desfrutava das vantagens da cidade grande, viu suas opções de lazer diminuirem drasticamente. Mas há males que vêm para o bem. No momento em que se viram cercados pelo coronavírus, redescobriram a alegria da vida longe da metrópole, ainda que não possam migrar imediatamente por conta de algumas rotinas de trabalho. “Com a pandemia, repensamos os valores da vida e como é essencial estar perto da família e da natureza. Sentia falta de ficar com os pés na grama, respirar ar puro e observar o céu azul”, destaca Roseli.

A casa de Danilo tem piscina, área verde, varanda com espaço para almoço, entre outros cômodos. “Quando estamos aqui, meu marido faz questão de jantar na mesa com todos presentes, desfrutar os momentos, algo que em São Paulo é difícil de acontecer porque cada um tem uma rotina diferente”, afirma. Acenando positivamente após o comentário da esposa, Danilo exalta a proximidade da natureza com uma paixão de longa data: a jardinagem. “Amo plantas, quando estou aqui eu coloco as mãos na terra, planto uma coisa aqui e outra ali, ando descalço. Isso me faz muito bem. Dependendo do horário do dia, vejo até animais como esquilos e tucanos nas árvores pela manhã”, ressalta.

Para se ter uma ideia, especialistas no setor imobiliário apontam o crescimento entre 25% e 35% na procura por esses imóveis de alto padrão desde o início da pandemia, em março, e existe a tendência de aumento da demanda. Mesmo com vasta experiência no mercado, Renata Firpo, corretora da imobiliária Coelho da Fonseca, se surpreende com os valores pagos em aluguéis na Fazenda Boa Vista, destino da elite paulistana, construída a 1h30 da capital. “A média de aluguéis lá é de R$ 35 mil e teve gente que aceitou pagar mais de R$ 70 mil para não ficar sem casa”, destaca. Com mais de 200 residências distribuídas em mais de 12 milhões de m2, a Boa Vista caminha para se tornar uma “mini cidade”, extrapolando a ideia da segunda casa, que está virando a primeira. O condomínio concentra campos de golfe, quadras de tênis, spa, trilhas, fazendinha com animais, além do Hotel Fasano, empreendimento com cerca de 39 apartamentos – sendo 12 suítes. Isso explica a disputa por uma vaguinha na propriedade. “Se a pessoa trabalha na capital e leva duas horas pra chegar em casa do serviço, morando em um apartamento, por quê não morar aqui?”, pergunta. “Tudo isso perto da capital e você tem conforto, lazer, natureza. Isso é o futuro, aliás, o presente”.

Conforto milionário

A coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), Gisele Catarine, relata que o isolamento forçado desencadeou atitudes extremamente emocionais e desesperadas, além de estreitar as relações sociais, o que pode explicar a incessante demanda por uma casa de campo. Há um estresse e uma sensação de perigo, que se torna sufocante para algumas pessoas e deixa a vida urbana cada vez menos atraente. “O conforto psicológico e emocional foi abalado pela perda do controle da situação, reflexo da Covid-19. Quem tem dinheiro, compra ou aluga uma casa espaçosa na ilusão de fugir da doença, mas o vírus ainda está lá fora e não escolhe sua vítima com base na conta bancária”, afirma a psicóloga. Seja como for, o distanciamento de locais com alta contaminação, como são as grandes cidades, é confortante e faz pensar que uma vida mais tranquila, em um ambiente bucólico, é possível.

Foi exatamente nisso que Roberto e Rosana Miranda pensaram quando decidiram deixar São Paulo. O casal, que possuía uma casa de campo em Mairiporã, a 40 quilômetros da capital, decidiu mudar de vez pra lá, mesmo que a ideia não estivesse nos seus planos de curto prazo. “Isso era um objetivo para daqui uns três anos, mas no início da pandemia viemos pra cá, ficamos mais tempo que o habitual e deu certo. Temos liberdade, ar fresco e os cachorros brincam no jardim. É uma verdadeira paz”, afirma Rosana. A vida frenética em São Paulo criou um estigma de que enquanto a pessoa não se aposentou, o campo serve apenas como retiro de férias, mas até os mais jovens perceberam as maravilhas de viver sem o estresse cotidiano da metrópole. Roberto e seus filhos, Danilo e Vitor, são engenheiros civis e contam com a expertise administrativa de Rosana para conduzir a empresa da família. “Estamos construindo um escritório aqui e remodelando tudo. Não precisamos estar na capital para atuar em alto nível”, diz Rosana. “Meu pai e eu funcionamos bem daqui, quando precisarmos fazer as visitas, teremos que sair, mas fora isso, não tem do que reclamar”, completa Danilo.

TRANQUILIDADE A família Miranda deixou a capital e mudou para sua casa de campo em Mairiporã: “verdadeira paz” (Crédito:GABRIEL REIS)

A frase “Conhece-te a ti mesmo”, máxima atribuída ao filósofo grego Sócrates, praticamente forjou as bases da filosofia e milênios depois, nos ajuda a entender o comportamento do ser humano. Para o professor de Filosofia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), José Marcos, a vida no campo, que se torna um objetivo de cada vez mais brasileiros, tem a ver com o contraste entre o bem-estar pessoal e a finitude da vida. “Quem tem dinheiro precisou apenas de um motivo mais forte para migrar rumo ao interior. Talvez, antes da pandemia, o motivo fosse vencido pela necessidade de trabalhar na capital”, destaca. Com o home office, essa necessidade diminuiu. Partindo do pressuposto que o vírus ceifou milhares de vidas, refletir sobre quão rápido a existência passa despertou a vontade de colocar a felicidade na frente de tudo. “A qualidade de vida contou muito. O cuidado com o bem-estar fez muitas pessoas descobrirem os prazeres da vida, conhecer mais de si mesmas e se libertar de paradigmas sociais das cidades grandes”, diz.

Historicamente, as epidemias têm sido um fator de impulsão do êxodo urbano. A debandada de milhares de famílias paulistanas para o interior e o litoral obedece a uma lógica de guerra. Todos querem se afastar do perigo, dos locais em que a crise é mais evidente, ainda que esse afastamento seja mais imaginário do que real. O fato é que o medo de contrair a Covid-19 reforçou a sensação de aprisionamento dentro das casas e apartamentos na metrópole e levou as pessoas a repensarem onde e como querem viver. O isolamento, ainda sem data de término definida, mexeu com as estruturas sociais de tal forma que muitos se viram sufocados em seu próprio ambiente de paz, o lar. Agora, com a rotina de home office adotada por milhares de empresas, a modalidade de trabalho à distância está passando por um teste decisivo e mostrando que uma outra vida é possível. Não é por acaso que quem tem opção busca uma casa no campo. De uma hora para outra, as grandes cidades ficaram mais chatas e arriscadas para se viver.

 https://istoe.com.br/a-fuga-das-cidades/


FILHOS NO TEMPO DO FIM- Porque muitos casais Adventista não querem filhos?


O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele permanece.


Com as novas variantes do coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde aconselhou a população que, caso pudessem, evitassem uma gestação no momento. “Tanto a gestação, quanto os primeiros meses pós-parto são naturalmente períodos delicados, que podem ter seus riscos agravados pelo vírus”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especializado em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.


E o que dizem a Bíblia e o Espírito da Profecia a respeito de se ter filhos neste tempo em que vivemos?


A Palavra de Deus predisse que o tempo do fim seria marcado por guerras, terremotos, fomes, epidemias e terror (Dn 8:17, 19; Lc 21:9, 10, 11, 26). A Bíblia alertou também que esse período decisivo na história humana seria um tempo de grandes mudanças sociais. Transtornos na vida familiar e imoralidade sexual estariam entre as coisas “difíceis de manejar” nestes críticos últimos dias (2Tm 3:1-5; Lc 17:28-30; Jd 1:7). Por que, neste tempo do fim, esses fatos tão amplos e poderosos poderiam influenciar a decisão dos cristãos quanto a ter ou não ter filhos?

Ellen G. White apoiou amplamente o plano original de Deus em relação ao matrimônio e a paternidade com bênçãos divinas para o homem. Ela comprovou com seu próprio exemplo ao casar-se e ter quatro filhos. Com respeito a oportunidade de ter ou não ter filhos neste tempo, é evidente que não vamos encontrar uma citação direta. Ellen White não escreveu muito acerca de ter filhos no tempo do fim, apesar de mencionar a atuação dos filhos e jovens ao serem usados por Deus na pregação final do evangelho.


“Nas cenas finais da história deste mundo, muitas destas crianças e jovens encherão de admiração o povo pelo seu testemunho em favor da verdade, o qual será dado de modo simples, no entanto com espírito e poder. Foi-lhes ensinado o temor do Senhor, e o coração se lhes abrandou por um estudo da Bíblia cuidadoso e acompanhado de oração. No próximo futuro, muitas crianças serão revestidas do Espírito Santo, e farão na proclamação da verdade ao mundo uma obra que, naquela ocasião, não pode bem ser feita pelos membros mais idosos das igrejas.” (Conselhos aos Pais Professores e Estudantes, p. 166)


Ellen White também menciona que Deus permitirá que alguns filhos descansem antes dos tempos difíceis e finais.


“Frequentemente o Senhor me tem revelado que muitos pequeninos hão de ser levados ao descanso antes do tempo de angústia. Veremos nossos filhos outra vez. Encontrar-nos-emos com eles e os reconheceremos nas cortes celestes. Ponde no Senhor a vossa confiança, e não temais." (Carta 196, 1899 - Orientação da Criança, p. 566)

Ao verificarmos o que Ellen White escreveu sobre matrimônio e família (O Lar Adventista) e sobre filhos e paternidade (Orientação da Criança), não vemos nada que possamos supor que o plano do Senhor para os matrimônios é que evitem ter filhos. Presume-se que esses temas delicados são deixados para consideração da consciência de cada um, a busca por uma resposta concreta em oração e reflexão.


Também é fato que Ellen White notava de maneira muito conveniente que alguns matrimônios que ela conhecia, optaram por não ter filhos. As seguintes declarações ilustram essa questão:


“O egoísmo, que se manifesta de variadas formas, segundo as circunstâncias e a constituição peculiar dos indivíduos, deve morrer. Se tivessem filhos, e seu pensamento fosse compelido a desviar-se de si mesmo para o cuidado deles, para instruí-los e ser-lhes um exemplo, ter-lhes-ia sido isso uma vantagem. [...] O cuidado de crianças em uma família exige bastante tempo no lar, com as atenções comuns da vida doméstica, dando oportunidade para o cultivo da mente e do coração.” (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, pp. 230-231)


“Daquilo que me foi mostrado, os adventistas guardadores do sábado têm um fraco sendo do imenso lugar que o mundo e o egoísmo ocupam em seu coração. Se têm desejo de fazer o bem o glorificar a Deus, há muitos modos de fazê-lo. Mas vocês não sentiram que esse é o resultado da verdadeira religião. Esse é o fruto que cada árvore boa produzirá. Não perceberam que lhes é requerido interessar-se pelos outros, considerar os casos deles como se fossem seus, e manifestar interesse altruísta por aqueles que estão em maior necessidade de ajuda. Vocês não têm se achegado aos mais necessitados. Se tivessem filhos próprios para exercitarem cuidado, afeição e amor, não estariam tão encerrados em si mesmos com seus interesses pessoais. Se os que não têm filhos e a quem Deus fez mordomos de recursos, abrissem o coração para amparar crianças que necessitam de amor, cuidado e afeição e de serem ajudadas com os bens deste mundo, poderiam ser muito mais felizes do que são hoje.” (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 328-329)


Há uma carta que menciona o tema de forma direta, e um dos parágrafos foi publicado numa compilação dos escritos de Ellen White:


“Na realidade não é prudente ter filhos agora. O tempo é curto, os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e as criancinhas, em grande parte, serão levadas antes disso.” (Carta 48, 1876 - Eventos Finais, p. 36)


Até onde se pode constatar, essa é a única consideração sobre o tema nos escritos de Ellen White. É pertinente verificar que, mais do que em qualquer outra apresentação, as cartas pessoais devem ser analisadas em seu contexto e em harmonia com as circunstâncias que as motivaram. Assim, impõe-se a necessidade de complementar de maneira breve as informações relativas aos conselhos de Ellen White acerca de não ter filhos no tempo do fim.


Esse parágrafo da obra Eventos Finais foi retirado de uma carta de três páginas do Arquivo de Cartas e Manuscritos do Centro White (Carta 48, 1876). Ellen White se dirige nessa ocasião ao pastor Van Horn e sua esposa Adélia. Suas palavras são proferidas com compaixão, porém também são firmes, e ao escrever, ela se manifesta com um sentimento de pena. A família Van Horn tinha ido trabalhar em Oregon, onde uma grande obra evangelizadora a esperava. Ao mesmo tempo, Ellen White os adverte que Satanás tinha planos para frustrar os propósitos de Deus.


A maior parte da carta se aplica especialmente a Adélia, uma mulher com grandes talentos, mas ao mesmo tempo com perigosas limitações. A irmã White a descreve como uma pessoa emotiva, perigosa, às vezes negligente e muito ansiosa. Ellen White lhe diz que o cuidado dos filhos intensifica ainda mais essas características e cessa a obra que ela poderia realizar.


“Adélia, meu coração sente muito pesar porque você tem falhado, porque rouba a Deus. Você é naturalmente temerosa e se apossa de dificuldades emprestadas. Você não poderia ter descanso ou paz mental separada dos seus filhos, e por sua disposição ansiosa, o caminho para a realização da sua obra se fechou. E isso não é tudo: o trabalho é grandemente realizado de maneira descuidada.”


É evidente que o conselho de não ter filhos se dirige a uma mulher com características peculiares e com desafios especiais como esposa de pastor. Não parece sensato aplicar esses conselhos a todos os matrimônios em qualquer circunstância. De qualquer maneira, apesar das exigências da obra de Deus e da adequação pessoal para uma paternidade responsável, é um dever inevitável para todo filho de Deus que está avaliando o fato de trazer filhos ao mundo nesse tempo especial.


A paternidade é, sem dúvida, um privilégio e uma sagrada responsabilidade. Porque os filhos hão de ser preparados para este tempo e para a eternidade.


“A todos os pais que professam crer na breve volta de Cristo, é dada uma solene obra de preparo, para que eles e seus filhos possam estar prontos para receber o Senhor, na Sua vinda." (Nos Lugares Celestiais, p. 212)


Sobre esses assuntos complexos, o Pai do céu outorgará sabedoria do alto a todos os que agirem com humildade.

[Com informações do Centro White]

O Estilo de Vida e as Atividades do Remanescente HOJE


Espírito de Serviço e Abnegação

Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço se apodere de toda a igreja, de maneira que cada um trabalhe para Ele segundo sua habilidade. Quando os membros da igreja de Deus fizerem a obra que lhes é indicada nos necessitados campos nacionais e estrangeiros, em cumprimento da comissão evangélica, todo o mundo será logo advertido, e o Senhor Jesus retornará à Terra com poder e grande glória. Atos dos Apóstolos, pág. 111.

Há por toda parte a tendência de substituir pela obra de organizações o esforço individual. A sabedoria humana tende à consolidação, à centralização, à edificação de grandes igrejas e instituições. Muitos deixam às instituições e organizações a obra da beneficência; eximem-se do contato com o mundo, e o coração torna-se-lhes frio. Ficam absorvidos consigo mesmos e insensíveis à impressão. Extingue-se-lhes no coração o amor para com Deus e o homem.

Cristo confia a Seus seguidores uma obra individual - uma obra que não pode ser feita por procuração. O serviço aos pobres e enfermos, o anunciar o evangelho aos perdidos, não deve ser deixado a comissões ou caridade organizada. Responsabilidade individual, individual esforço e sacrifício pessoal, é uma exigência evangélica. A Ciência do Bom Viver, pág. 147.

"Ocupai-vos Até que Eu Volte"

Cristo diz: "Ocupai-vos até que Eu volte." Luc. 19:13, KJV. Talvez faltem apenas alguns anos para que termine a história de nossa vida, mas devemos ocupar-nos até então. Review and Herald, 21 de abril de 1896.

Cristo quer que cada pessoa se habitue a esperar calmamente o Seu segundo aparecimento. Todos devem examinar diariamente a Palavra de Deus, mas não negligenciar os deveres atuais. Carta 28, 1897.

Cristo declarou que quando Ele vier alguns de Seu povo expectante estarão empenhados em transações comerciais. Alguns estarão semeando no campo, outros ceifando e recolhendo o que foi ceifado, e outros ainda, moendo no moinho. Não é a vontade de Deus que os Seus eleitos abandonem os deveres e as responsabilidades da vida e se entreguem a ociosa contemplação, vivendo num devaneio religioso. Manuscrito 26, 1901.

Amontoai nesta vida todas as boas obras que puderdes. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 190.

Como se Cada Dia Fosse o Último

Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia que nos fosse concedido. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 60.

Nossa única segurança está em realizar o nosso trabalho para cada dia como ele se apresenta, labutando, vigiando, esperando, confiando em todas as ocasiões na força dAquele que esteve morto, mas reviveu e está vivo para todo o sempre. Carta 66, 1894.

Cada manhã consagrai-vos e vossos filhos a Deus, para esse dia. Não façais cálculos para meses ou anos; eles vos não pertencem. Um curto dia é o que vos é dado. Como se fosse esse vosso último dia na Terra, trabalhai para o Mestre durante as suas horas. Deponde perante Deus todos os vossos planos, para serem executados ou rejeitados, conforme o indique a Sua providência. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 93.

Conscienciosa Observância do Sábado

É intuito do Pai celestial preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Deus verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 16.

Durante toda a semana nos cumpre ter em mente o sábado e fazer a preparação indispensável, a fim de observá-lo conforme o mandamento. Não devemos observá-lo simplesmente como objeto de lei. Devemos compreender suas relações espirituais com todos os negócios da vida. ...

Quando o sábado é desta forma lembrado, as coisas temporais não influirão sobre o exercício espiritual de modo a prejudicá-lo. Nenhum serviço atinente aos seis dias de trabalho será deixado para o sábado. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 20 e 21.

Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer. O Desejado de Todas as Nações, pág. 207.

Fiéis nos Dízimos e nas Ofertas

O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros evangélicos em seu labor. ... Lede atentamente o terceiro capítulo de Malaquias e vede o que diz o Senhor a respeito do dízimo. Obreiros Evangélicos, págs. 226 e 227.

O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de ambos, e explica sua profunda importância espiritual. Conselhos Sobre Mordomia, pág. 66.

O Senhor convida hoje os adventistas do sétimo dia de todas as partes para a Ele se consagrarem, e fazerem segundo sua capacidade, o máximo que lhes for possível para auxiliar Sua obra. Por sua liberalidade ao fazer donativos e ofertas, deseja Ele que revelem apreço por Suas bênçãos e gratidão por Sua misericórdia. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 350 e 351.

Caridade à beira da morte é um pobre sucedâneo da beneficência em vida. Testimonies, vol. 5, pág. 155.

As necessidades da Causa aumentarão continuamente à medida que nos formos aproximando do fim do tempo. Testimonies, vol. 5, pág. 156.

Somos colocados sob prova, no mundo, a fim de determinar nossa habilitação para a vida futura. Nenhum daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus nos prova aqui, concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos possa revelar se nos poderão ser confiadas as riquezas eternas. Conselhos Sobre Mordomia, pág. 22.

Estabelecer Novas Instituições

Alguns poderão dizer: "Se o Senhor vem logo, que necessidade há de estabelecer escolas, sanatórios, e fábricas de alimentos?" Que necessidade há de que nossos jovens aprendam ofícios?

Está no desígnio do Senhor que constantemente desenvolvamos os talentos que nos deu. Não podemos fazer isto a menos que os usemos. A perspectiva da breve volta de Cristo não nos deve conduzir à indolência. Ao contrário, ela deve nos levar a fazer tudo que pudermos para abençoar e beneficiar a humanidade. Medicina e Salvação, pág. 268.

Uma grande obra precisa ser efetuada em todas as partes do mundo, e, porque o fim está perto, ninguém deve deduzir que não é necessário especial esforço para edificar as diversas instituições que a Causa requer. ... Quando o Senhor nos ordenar que não façamos mais nenhum esforço para construir casas de culto e estabelecer escolas, sanatórios e casas publicadoras, terá chegado o tempo de cruzarmos os braços e deixar que o Senhor termine a obra, mas agora temos a oportunidade de manifestar nosso zelo pelo Senhor e nosso amor pela humanidade. Testimonies, vol. 6, pág. 440.

Obra Médico-Missionária

À medida que a agressão religiosa destruir as liberdades de nossa nação, os que quiserem permanecer ao lado da liberdade de consciência serão colocados em situações desfavoráveis. Em seu próprio interesse, devem eles, enquanto têm oportunidade, tornar-se entendidos com respeito às doenças, suas causas, maneira de evitá-las e a cura. E os que isto fazem encontrarão um campo de trabalho em qualquer parte. Haverá sofredores, quantidade deles, que necessitarão de auxílio, não só entre os de nossa própria fé, mas principalmente entre aqueles que não conhecem a verdade. Conselhos Sobre Saúde, pág. 506.

Desejo dizer-vos que em breve nenhuma obra será realizada pelo plano ministerial senão a obra médico-missionária. Conselhos Sobre Saúde, pág. 533.

O Povo de Deus dá Valor a sua Saúde

Foi-me mostrado que a reforma de saúde é uma parte da mensagem do terceiro anjo e está tão intimamente ligada a ela como o braço e a mão ao corpo humano. Testimonies, vol. 1, pág. 486.

Chá, café, fumo e álcool precisam ser apresentados como condescendências pecaminosas. Não podemos pôr a carne, os ovos, a manteiga e o queijo em pé de igualdade com esses artigos colocados sobre a mesa. Estes não devem ser postos na frente, como o tema principal de nossa obra. Os primeiros - chá, café, fumo, cerveja, vinho e todas as bebidas alcoólicas - não devem ser ingeridos moderadamente, mas rejeitados. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 287.

A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável. Patriarcas e Profetas, pág. 562.

Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios. A Ciência do Bom Viver, pág. 127.

Tudo quanto prejudica a saúde, não somente diminui o vigor físico, como tende a enfraquecer as faculdades mentais e morais. A condescendência com qualquer prática nociva à saúde, torna mais difícil a uma pessoa o discernir entre o bem e o mal, e daí mais difícil resistir ao mal. A Ciência do Bom Viver, pág. 128.


Retornar à Alimentação Original

Deus está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, deve a alimentação cárnea ser finalmente abandonada; a carne deixará de fazer parte de seu regime alimentar.


Devemos ter isto sempre em mente, e procurar agir firmemente nesse sentido. Conselhos Sobre Saúde, pág. 450.

Devem ser vistas maiores reformas entre o povo que pretende estar aguardando o breve aparecimento de Cristo. A reforma de saúde deve realizar uma obra entre o nosso povo que ela ainda não realizou. Há os que devem estar atentos para o perigo de comer carne, pois ainda estão ingerindo a carne de animais, arriscando assim a saúde física, mental e espiritual. Muitos que agora estão apenas meio convertidos no tocante à questão de comer carne, se afastarão do povo de Deus para não mais andar com eles. Review and Herald, 27 de maio de 1902.

Tempo Para Jejum e Oração

Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua própria sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, págs. 188 e 189.

O verdadeiro jejum, que deve ser recomendado a todos, é abstinência de qualquer espécie estimulante de alimento, e o uso apropriado de alimento saudável e simples, que Deus proveu em abundância. Os homens precisam pensar menos no que comer e beber em matéria de alimento temporal, e muito mais em relação ao alimento do Céu, que dará tono e vitalidade a toda a experiência religiosa. Medicina e Salvação, pág. 283.

O fermento da piedade não perdeu inteiramente seu poder. Na ocasião em que maiores são o perigo e a crise da igreja, a pequena hoste que permanece na luz estará suspirando e clamando por causa das abominações cometidas na Terra. Mais especialmente, porém, suas orações subirão em favor da igreja, porque seus membros estão agindo segundo a maneira do mundo. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 64.

Inteira Confiança em Deus

Por causa de obreiros não consagrados, as coisas por vezes irão mal. Podereis chorar os resultados do mau procedimento de outros, mas não vos acabrunheis. A obra está sob a supervisão do bendito Mestre. Tudo que Ele pede é que os obreiros vão ter com Ele para receberem Suas ordens, e que obedeçam a Suas orientações. Todas as partes da obra - nossas igrejas, missões, Escolas Sabatinas, instituições - tudo Ele tem no coração. Por que preocupar-se? O intenso anelo de ver a igreja impregnada de vida, tem de ser temperado com a inteira confiança em Deus. ...

Não sobrecarregue ninguém as faculdades que Deus lhe deu, num esforço por promover mais rapidamente a causa do Senhor. Não pode o poder do homem apressar a obra; a ele tem de unir-se o poder dos seres celestiais. ... Mesmo que todos os obreiros que agora suportam os mais pesados encargos fossem postos de lado, a obra de Deus seria levada avante. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 353 e 354.

O Culto Familiar

À noitinha e pela manhã uni-vos aos vossos filhos no culto de Deus, lendo Sua palavra e cantando Seu louvor.

Ensinai-os a repetir a lei de Deus. Evangelismo, pág. 499.

Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os tema, devido à monotonia ou falta de interesse. Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa. ...

Escolha o pai um trecho das Escrituras que seja interessante e facilmente compreendido; alguns versos serão suficientes para dar uma lição que possa ser estudada e praticada durante todo o dia. Podem-se fazer perguntas. Podem-se fazer declarações interessantes. Ou pode ser apresentado, à guisa de ilustração, algum incidente curto e ao ponto. Podem ser cantadas, pelo menos algumas estrofes de cânticos animados; e a oração feita deve ser curta e ao ponto. O que dirige a oração não deve orar a respeito de todas as coisas, antes deve exprimir suas necessidades com palavras simples e louvar a Deus com ações de graças. Orientação da Criança, págs. 521 e 522.

Ter Cuidado com a Associação com o Mundo

(Apoc. 18:1-3.) Enquanto esta mensagem estiver soando, enquanto a proclamação da verdade estiver realizando sua obra de separação, nós como fiéis sentinelas de Deus devemos discernir qual é nossa verdadeira posição. Não devemos coligar-nos a pessoas mundanas, para não ficar imbuídos de seu espírito, para que o nosso discernimento espiritual não se torne confuso e encaremos os que têm a verdade e levam a mensagem do Senhor do ponto de vista das pretensas igrejas cristãs. Ao mesmo tempo, porém, não devemos ser como os fariseus e manter-nos afastados delas. The Ellen G. White 1888 Materials, pág. 1.161.

Os que estão aguardando e esperando o aparecimento de Cristo nas nuvens do Céu não se misturarão com o mundo em sociedades e reuniões de divertimento, meramente para seu próprio deleite. Manuscrito 4, 1898.

Obrigar-nos por contratos ou em sociedades ou associações comerciais com os que não pertencem a nossa fé, não está de acordo com o plano de Deus. Review and Herald, 4 de agosto de 1904.

Devemos unir-nos a outras pessoas, uma vez que não sacrifiquemos princípios. Isto não quer dizer que nos unamos a suas lojas e sociedades, mas que os deixemos saber que temos sincera simpatia com a questão da temperança. Temperança, pág. 220.

Recreação Aprovada por Cristo

É privilégio e dever dos cristãos procurar refrigerar o espírito e revigorar o corpo mediante inocente recreação, com o intuito de empregar as energias físicas e mentais para a glória de Deus. Mensagens aos Jovens, pág. 364.

Os cristãos têm ao seu dispor muitas fontes de felicidade, e podem dizer com infalível certeza quais são os prazeres lícitos e corretos. Podem desfrutar de recreações que não dissipem a mente ou aviltem a alma, não iludam nem deixem após si triste influência que destrua o respeito próprio ou impeça o caminho da utilidade.

Caso possam levar consigo a Jesus e manter-se em espírito de oração, estão perfeitamente seguros. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 84.

As nossas reuniões devem ser dirigidas de tal maneira, e nossa conduta aí deve ser tal que, ao voltarmos para casa, possamos ter uma consciência livre de ofensa para com Deus e o homem; a consciência de não havermos ferido ou, de algum modo, causado algum dano àqueles com quem estivemos em contato, ou exercido sobre eles qualquer nociva influência. ...

Toda recreação em que vos puderdes empenhar pedindo sobre ela, com fé, a bênção de Deus, não será perigosa. Mas todo divertimento que vos torna inaptos para a oração particular, para a devoção no altar da oração, ou para tomar parte nas reuniões de oração, não é seguro, mas perigoso. Mensagens aos Jovens, pág. 386.

Música que Eleva

Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios há mais eficientes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. Educação, págs. 167 e 168.

A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. ... O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto como a prece. Patriarcas e Profetas, pág. 594.

O emprego de instrumentos de música não é absolutamente objetável. Eles eram usados nos serviços religiosos dos antigos tempos. Os adoradores louvavam a Deus com a harpa e o címbalo, e a música deve ter seu lugar em nossos cultos. Evangelismo, pág. 501.

Televisão e Teatro

Entre as casas de diversões, a mais perigosa é o teatro. Em lugar de ser uma escola de moralidade e virtude, como costuma ser chamada, é ele justamente o viveiro da imoralidade. Os hábitos viciosos e as tendências pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. As cantigas baixas, os gestos, expressões e atitudes indecentes corrompem a imaginação e rebaixam a moral.

Todo jovem que assiste habitualmente a tais exibições será corrompido em princípio. Não existe em nosso país influência mais poderosa para corromper a imaginação, destruir as impressões religiosas e enfraquecer o gosto pelos prazeres tranqüilos e as sóbrias realidades da vida, do que as diversões teatrais. O gosto por estas cenas aumenta em cada transigência, assim como o desejo para com as bebidas intoxicantes se fortalece com seu uso. Conselhos Sobre Educação, pág. 57.

A bênção de Deus não seria invocada sobre a hora passada no teatro ou na dança. Cristão algum desejaria encontrar a morte em tal lugar.

Nenhum quereria ser encontrado aí, quando Cristo viesse. Mensagens aos Jovens, pág. 398.

Os únicos entretenimentos seguros são aqueles que não afugentam os pensamentos sérios e religiosos; os únicos lugares seguros de ajuntamento são aqueles a que podemos levar conosco a Jesus. Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 282.

Vestuário e Adornos

Não há necessidade de fazer do assunto do vestuário o ponto principal de vossa religião. Algo mais valioso há de que falar. Falai de Cristo, e quando o coração estiver convertido, tudo que não está em harmonia com a Palavra de Deus cairá. Evangelismo, pág. 272.

Se somos cristãos, seguiremos a Cristo ainda mesmo que o caminho em que tenhamos de andar contrarie as nossas inclinações naturais. Não há necessidade de vos dizer que não deveis usar isto ou aquilo, pois se o amor dessas coisas vãs estiver em vosso coração, pôr de parte os vossos adornos apenas se assemelhará ao cortar a folhagem de uma árvore. As inclinações do coração natural de novo surgiriam. Deveis ter consciência própria. Orientação da Criança, págs. 429 e 430.

Rogo ao nosso povo que ande cuidadosa e circunspectamente diante de Deus. Segui os costumes no vestir até onde eles se conformem com os princípios da saúde. Vistam-se as nossas irmãs com simplicidade, como muitas o fazem, tendo vestidos de material bom e durável, modestos, apropriados para a sua idade, e não lhes preocupe a questão do vestuário. Nossas irmãs devem vestir-se com simplicidade. Devem trajar-se com roupas modestas, com modéstia e sobriedade. Dai ao mundo uma ilustração viva do adorno interior da graça de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 242.

A aparência exterior é um indicador do coração. Testimonies, vol. 1, pág. 136.

A Necessidade de Publicações

Devem ser editadas publicações, escritas na linguagem mais clara e simples, explicando os assuntos de vital interesse, e tornando conhecidas as coisas que sobrevirão ao mundo. The Home Missionary, 1º de fevereiro de 1890.

A primeira e a segunda mensagens foram transmitidas em 1843 e 1844, e estamos agora sob a proclamação da terceira, mas todas as três mensagens ainda devem ser proclamadas. ... Devemos transmitir estas mensagens ao mundo em publicações, em palestras, mostrando na seqüência da história profética o que passou e o que está para vir. Counsels to Writers and Editors, págs. 26 e 27.

A verdade deve ser dita com sinceridade, em folhas soltas e brochuras, e estas, espalhadas como folhas de outono. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 394.

Patriarcas e Profetas, Daniel e O Conflito dos Séculos são agora mais necessários do que nunca dantes. Deveriam circular amplamente, porque as verdades a que dão ênfase, abrirão muitos olhos cegos. O Colportor-Evangelista, pág. 122.

Enquanto durar o tempo da graça, haverá oportunidade de o colportor trabalhar. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 535.

Nossas Revistas não Devem Conter Ataques Violentos

Que aqueles que escrevem em nossas revistas não dirijam rudes ataques e alusões que por certo hão de causar dano, e que obstruirão o caminho e nos impedirão de fazer a obra que devemos fazer a fim de alcançar todas as classes, inclusive os católicos. É nossa obra falar a verdade em amor, e não misturar com a verdade os elementos não santificados do coração natural, e falar coisas que se assemelhem ao mesmo espírito possuído por nossos inimigos. Obreiros Evangélicos, pág. 326.

Não devemos usar palavras ríspidas e ferinas. Excluí-as de todo artigo escrito, eliminai-as de toda palestra proferida. Deixai que a Palavra de Deus efetue o ato de cortar e de repreender; deixai que homens finitos se escondam e permaneçam em Jesus Cristo. Testimonies, vol. 9, págs. 240, 241 e 244.

Devemos suprimir toda expressão em nossos escritos e declarações que, se for interpretada ao pé da letra, possa ser deturpada de tal modo que pareça ser contrária à lei e à ordem. Tudo deve ser cuidadosamente considerado, para que não nos tornemos conhecidos por proferir certas coisas que dêem a impressão de que somos desleais ao nosso país e suas leis. Carta 36, 1895.

O cristianismo não se exterioriza em acusações e condenação brutais. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 48.

Acautelar-se Contra Questões Secundárias

Deus não esqueceu o Seu povo, escolhendo um homem isolado aqui e outro ali, como os únicos dignos de que lhes confie a verdade. Não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé do corpo de crentes. Em toda reforma, surgiram homens pretendendo isso. ... Ninguém confie em si mesmo, como se Deus lhe houvesse conferido luz especial acima de seus irmãos. ...

Alguém aceita umas idéias novas e originais, que não parecem discordar da verdade. ... Sobre isso se demora, até que lhe parece revestido de beleza e importância, pois Satanás tem poder para lhe dar essa falsa aparência. Por fim torna-se o seu tema todo-absorvente, o único e grande ponto em volta do qual tudo gira; e a verdade é desarraigada do coração. ...

Advirto-vos que vos guardeis contra esses movimentos desviados, cuja tendência é distrair a mente da verdade. O erro jamais é inofensivo. Nunca ele santifica, mas sempre traz confusão e dissensão. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 103 e 104.

Enfatizar a Unidade, não as Diferenças

Existem mil tentações disfarçadas, preparadas para os que têm a luz da verdade; e a única segurança para qualquer de nós está em não recebermos nenhuma nova doutrina, nenhuma interpretação nova das Escrituras, antes de submetê-la à consideração dos irmãos de experiência. Apresentai-a a eles, com espírito humilde e pronto para aprender, fazendo fervorosa oração; e, se eles não virem luz nisto, atendei ao seu juízo, porque "na multidão de conselheiros há segurança". Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 104 e 105.

Surgirão homens e mulheres proclamando possuir alguma nova luz ou alguma nova revelação, e cuja tendência é abalar a fé nos marcos antigos.

Suas doutrinas não resistem à provada Palavra de Deus. Mesmo assim, almas serão enganadas. Farão circular relatos falsos e alguns serão apanhados pela armadilha. ... Não podemos ser demasiado vigilantes contra toda forma de erro, pois Satanás está constantemente buscando afastar da verdade os homens. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 107.

Devemos tornar evidente que é essencial ser unidos, não para requerer que os outros concordem com as nossas ideias, mas porque, se todos buscarem a mansidão e humildade de Cristo, terão o mesmo sentimento que Ele. Então haverá unidade de espírito. Carta 15, 1892.

Insto com os que professam crer na verdade, que andem em união com os irmãos. Não procureis dar ao mundo ocasião de dizer que somos extremistas, que somos desunidos, que um ensina uma coisa e outro, outra. Evitai a dissensão. Testemunhos Para Ministros, pág. 57.

Como Enfrentar os Críticos

Aqueles que se têm apartado da fé virão a nossas congregações para distrair nossa atenção da obra que Deus deseja que se faça. Não vos podeis permitir desviar os ouvidos da verdade para as fábulas. Não vos detenhais para procurar converter aquele que está proferindo palavras de reprovação contra vossa obra, mas deixai que se patenteie que sois inspirados pelo Espírito de Jesus Cristo; e anjos de Deus vos porão nos lábios palavras que toque o coração de vossos oponentes. Se esses homens persistirem em sua atitude, aqueles, na congregação, que são dotados de um espírito sensato, compreenderão que vossa norma é a mais elevada.

Falai de modo a mostrar que Jesus Cristo está falando por vosso intermédio. Obreiros Evangélicos, pág. 359.

Exaltar a Palavra de Deus

Se trabalharmos para criar excitação do sentimento, teremos tudo quanto queremos, e mais do que possivelmente podemos saber como manejar. Calma e claramente "prega a palavra". Importa não considerar nossa obra criar excitação. Unicamente o Espírito de Deus pode criar um entusiasmo são. Deixai que Deus opere, e ande o instrumento humano silenciosamente diante dEle, vigiando, esperando, orando, olhando a Jesus a todo momento, conduzido e controlado pelo precioso Espírito que é luz e vida. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 16 e 17.

Precisamos ir ao povo com a sólida Palavra de Deus; e quando eles receberem essa Palavra o Espírito Santo poderá vir, mas Ele vem sempre, como declarei antes, por uma maneira que se recomenda ao discernimento das pessoas. Em nosso falar, nosso canto, e em todos os nossos cultos espirituais, devemos revelar a calma e a dignidade e o piedoso temor que atua em todo verdadeiro filho de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 43.

É por meio da Palavra - não de sentimentos ou de exaltação - que precisamos influenciar as pessoas a obedecer à verdade. Podemos permanecer em segurança sobre a plataforma da Palavra de Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 375.