Alerta aos pais: fabricante da Barbie lança bonecos ‘sem gênero’

A Mattel, empresa que conquistou o mundo das bonecas com a famosa Barbie e seu namorado Ken, lançou na última quarta-feira, nos Estados Unidos, uma nova linha de bonecos ‘sem gênero’, visando como público-alvo meninos e meninas.

“Pretendemos refletir nossa cultura, à medida que o mundo continua comemorando o impacto positivo da inclusão”, disse Kim Culmone, executivo da Mattel que liderou a equipe que projetou os novos bonecos da nova linha, chamada ‘Creatable World’.

Disponível em diferentes tons de pele, cada boneca vem com duas perucas de diferentes comprimentos – os tipos de cabelo são encaracolados, retos e trançados – e várias opções de vestuários que permitem às crianças modelar a boneca com “cabelos curtos ou longos, com saias, calças ou ambos”, disse Culmone. Cada kit, como é chamado, custa cerca de US$ 30.

O produto foi lançado nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.

“Especialistas em gênero”

Para desenvolver as bonecas e seus acessórios – todos os componentes são originais e a pesquisa e o design levaram 18 meses – a Mattel convidou o que classificou como “especialistas conhecedores da identidade de gênero”, além de famílias com “crianças de todas as identidades de gênero”.

“Conversamos com eles sobre o que eles tinham em bonecas atualmente e o que estavam procurando”, disse Culmone.

Os pesquisadores destacaram que “as crianças não queriam ser informadas de que os meninos tinham que brincar com carros e as meninas tinham que brincar com bonecas”, disse Culmone.

Curiosamente, apesar da marca lançar a nova linha “celebrando a inclusão”, Culmone reconheceu que “esta linha de produtos não é para todos”.

“Alguns pais podem ficar desconfortáveis ​​com a sensação de que o brinquedo está criando uma situação em que o gênero precisará ser discutido com o filho”, disse ela, “mas essa é uma decisão familiar realmente pessoal”.

Devastação da ideologia de gênero

Fato é que a promoção da ideologia de gênero tem causado um efeito devastador nas sociedades que têm como algo “positivo” e “inclusivo”.

No Reino Unido, por exemplo, até 2016, o número de famílias que passaram a procurar tratamento psicológico ou psiquiátrico para suas crianças aumentou em mais de 1.000% em apenas cinco anos.

O fato mais alarmante é que em muitos casos, a doutrinação chegou a tal ponto que as crianças estão sendo submetidas a tratamentos com bloqueadores de hormônios para iniciar o processo de “transição de gênero”.

Segundo Paul McHugh, um ilustre professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), esse tipo de tratamento é “imprudente e irresponsável”.

“[Os médicos] não têm evidências de que [o tratamento] será o correto”, explicou McHugh. “Muitas pessoas estão fazendo o que equivale a um experimento com essas crianças e jovens, mas sem dizer que é um experimento”.

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