100 cestas básicas enviadas pela ADRA Brasil chegam à cidade de Itapetinga


Conjuntos de agasalhos são enviados pela ADRA para atender pessoas em situação vulnerável. (foto: Colaboração)

Com o aumento das chuvas no sudoeste baiano e sucessivos rompimentos de barragens nos municípios da região, muitas pessoas estão sofrendo os efeitos da enchente. A crise, que já atingia os municípios do sul da Bahia, se expandiu e fez com que o governo do Estado incluísse 47 cidades do sudoeste na lista de municípios em situação de emergência.

Desde o dia 25, com o rompimento de uma barragem com alto volume de água no distrito de Iguá, em Vitória da Conquista, outras barragens foram sobrecarregadas e também se romperam. Assim, comunidades inteiras ficaram debaixo d'água. Em outras localidades, ameaçadas por alagamentos, muitas famílias foram retiradas para evitar riscos maiores.

Em Itambé, o rio transbordou e casas desabaram. Na Serra do Marçal, em Vitória da Conquista, houve vários pontos de deslizamento de terra e pedras de desprenderam dos morros no acostamento da BA-263. A cidade de Itapetinga foi uma das mais atingidas pela enchente. Com o transbordar do rio Catolé, que atravessa a cidade, as ruas e casas foram tomadas pela água.

A Ação Solidária Adventista (ASA) e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil) estão mobilizadas em favor dos que sofrem os efeitos das enchentes. A iniciativa envolve a distribuição de água potável, alimentos, cobertores, roupas e itens de higiene.
Ações de auxílio

Em Vitória da Conquista, um mutirão de arrecadação foi montado no templo adventista do bairro Brasil. No domingo, dia 26 de dezembro, 70 cestas básicas, 5 mil peças de roupas, 200 pares de sapatos e roupas de cama foram enviados para atender pessoas desabrigadas nos municípios de Itambé e Itapetinga.

Nesta segunda-feira, a ADRA entregou 100 cestas básicas no município de Itapetinga, providenciou combustível para os carros que estão em atendimento e enviou conjuntos de agasalho. Outras ações estão acontecendo no Alto Maron, Jequié e nas cidades afetadas, onde igrejas se tornaram centros de atendimento e distribuição.

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