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Delegado da Polícia Federal aceita convite e será o novo Ministro da Justiça


O delegado da Polícia Federal Anderson Torres será o novo ministro da Justiça. Ele acaba de aceitar convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo confirmou ministro próximo do chefe do Executivo federal.

Anderson Torres era o atual atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele mantém excelente relação com Bolsonaro. Seu nome já havia sido cotado em outras ocasiões.

MP Eleitoral quer que partido devolva R$ 4,4 milhões aos cofres públicos


O Ministério Público Eleitoral quer que o PDT devolva aos cofres públicos R$ 4,4 milhões, diz a revista Crusoé.

Segundo o MP, o partido não comprovou despesas de R$ 1,6 milhão com passagens aéreas e gastos de R$ 870 mil com a contratação de profissionais anônimos em 2015. Faltaram também documentos comprobatórios de gastos de R$ 503 mil com propaganda partidária.

O MP ainda apontou irregularidades em despesas advocatícias de um ex-prefeito do PDT acusado de improbidade administrativa.

O Antagonista

Bolsonaro aciona STF para derrubar lockdown parcial na Bahia


O presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal para derrubar os decretos que instauraram o chamado “lockdown parcial” na Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. As medidas foram adotadas para diminuir o contágio e mortes causadas pela covid-19. No entendimento do presidente, o fechamento de atividades não essenciais durante a pandemia só pode ocorrer através de uma lei aprovada pelo Legislativo, e não por decretos de governadores. As informações são do G1.

A ação pede que o STF “estabeleça que, mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, medidas de fechamento de serviços não essenciais exigem respaldo legal e devem preservar o mínimo de autonomia econômica das pessoas, possibilitando a subsistência pessoal e familiar”.

Bolsonaro já tinha adiantado que entraria com a ação em sua live semanal na noite desta quinta-feira (18). O presidente disse na ocasião que estava recorrendo ao STF para acabar com “abusos” e que, na visão dele, os governadores impuseram “estado de sítio”.

Datafolha: Rejeição de Bolsonaro na condução da pandemia vai a 54%

 


A pesquisa Datafolha que foi divulgada nesta quarta-feira (17) pelo jornal Folha de S.Paulo, mostra que a rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia da Covid-19, disparou ao maior nível desde que a crise sanitária começou no país.

Segundo o Datafolha, 54% dos brasileiros veem a atuação do presidente como ruim ou péssima. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

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O índice daqueles que acham a gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 16 de março. (Varela)


Ministro da Educação diz esperar vacinação de professores a partir de abril


Após reunião no Ministério da Saúde, o ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, disse nesta terça-feira (16) esperar que a vacinação contra a Covid-19 de professores e demais trabalhadores de educação ocorra ainda em abril.

O pedido para adiantar o cronograma foi feito por Ribeiro ao general Eduardo Pazuello, que se prepara para deixar o comando da Saúde, e a equipe da pasta. O governo Jair Bolsonaro (sem partido) não tem conseguido acelerar o plano de vacinação contra a doença.

Atualmente, trabalhadores de educação já estão previstos entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid, mas ainda não havia informações de quando isso pode ocorrer.

“Vim aqui pedir para que analisem a possibilidade de vacinar todos os professores para que possamos retomar a questão das aulas presenciais. Esse foi nosso objetivo”, disse ele, segundo quem o pedido se referia tanto à rede pública quanto privada.

“A resposta é que será analisado o mais cedo possível, e que isso vai entrar na escala. Acredito que antes de maio, em abril, já vai ser possível”, completou.

Folhapress

Bolsonaro vence Lula no primeiro e segundo turno, diz pesquisa CNN


Uma pesquisa, feita em parceria entre a CNN Brasil e o Instituto Real Time Big Data, mostra que o presidente Jair Bolsonaro lidera a corrida presidencial de 2022 em todos os cenários, no primeiro e segundo turno. No primeiro, Bolsonaro aparece com 31% dos votos, dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Este levantamento foi feito após a decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações de Lula na operação Lava Jato, o que o torna elegível para as próximas eleições.

A pesquisa traz como possível cenário para a eleição presidencial uma disputa entre oito candidatos. Atrás de Bolsonaro e Lula, há um empate técnico no terceiro lugar entre quatro candidatos: Sergio Moro (10%), Ciro Gomes (9%), Luciano Huck (7%) e João Doria (4%).

João Amoêdo e Marina Silva também empatariam tecnicamente, segundo a pesquisa. Amoedo registou 2% das intenções de voto e Marina Silva somou 1%. Votos brancos e nulos somam 12%, enquanto 3% disseram que ainda não sabem como irão votar ou não responderam.

Segundo turno
Numa disputa entre Bolsonaro e Lula, a pesquisa estimulada registrou 43% das intenções de votos para o atual presidente, e 39% para o petista. Levando em conta a margem de erro de três pontos percentuais, eles estão tecnicamente empatados no segundo turno.

Ainda considerando um possível segundo turno em 2022, a pesquisa aponta que votos brancos e nulos somam 15%. Já 3% dos entrevistados não sabem ou não responderam essa etapa da pesquisa.

No cenário de segundo turno entre Bolsonaro e Ciro Gomes, o presidente atinge 43%, enquanto o pedetista soma 36%. Brancos e nulos somam 16%. Não sabem ou não responderam 5%.

Já no cenário contra Sergio Moro, Bolsonaro atinge 41% ante 38% do ex-juiz. Branco e nulos somam 17%. Não sabem e não opinaram 4%.

Quando a disputa é contra Luciano Huck, Bolsonaro registra 46% das intenções e voto, enquanto o apresentador soma 31%. Brancos e nulos somam 16%. Já 7% dos entrevistados não sabem ou não responderam essa etapa da pesquisa.

Arthur Lira sobre a decisão monocrática de Fachin: “Foi para absolver Lula ou Moro?”


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi ao Twitter questionar se a decisão do ministro do STF Edson Fachin, que anulou todos os atos processuais envolvendo Lula na Lava Jato de Curitiba, beneficiaria o petista ou o ex-juiz Sergio Moro.

“Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais!”, disse Lira.

De acordo com a decisão de Fachin, a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o juízo competente para processar e julgar Luiz Inácio Lula da Silva.

O Antagonista

Condenações de Lula relacionadas à Lava Jato são anuladas e ex-presidente fica elegível


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível, caso a decisão de Fachin seja mantida pelo plenário do STF.

Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula. Segundo o ministro, a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o “juiz natural” dos casos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que vai recorrer da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato.

Moraes diz que prisão de Silveira foi “marco no combate ao extremismo”


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (22) que as decisões de manter a ordem de prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) nos plenários da própria Corte e da Câmara dos Deputados foram um “marco no combate ao extremismo antidemocrático”. As declarações foram dadas durante seminário virtual Eleições 2022 e desinformação no Brasil, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“O incentivo a dar surras em ministros do Supremo Tribunal Federal, o incentivo a agressões contra a saúde e vida de ministros do Supremo Tribunal Federal, o incentivo à ditadura e ao AI-5 que fecha o Supremo Tribunal Federal não são críticas, são atentados contra a democracia”, disse.

Rodrigo Maia evita ACM Neto após crise em eleição da Câmara, diz coluna


Magoado com as articulações que fizeram o DEM retirar o apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) à Presidência da Câmara dos Deputados, o agora ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem evitado ACM Neto (BA), presidente nacional de seu partido e, até então, um aliado.

Neto liberou a bancada democrata a votar livremente, reforçando o apoio que muitos filiados já davam à candidatura de Arthur Lira (PP-AL), que foi eleito em primeiro turno.

Com isso, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Maia também não voltou a falar com Lira. O recado enviado aos políticos é de que ele quer passar pelo menos dois meses “em paz”.

Bolsonaro mente ao afirmar que só ‘ficou na torcida’ em eleição no Congresso


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mentiu nesta terça-feira (2) ao dizer que “apenas ficou na torcida” nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

“[Os] parlamentares, no meu entender, escolheram bons candidatos. Hoje continua. Eu apenas fiquei na torcida”, disse o presidente, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. A declaração de Bolsonaro foi transmitida por um site bolsonarista.

A fala do mandatário vai na contramão da atuação do Palácio do Planalto -que prometeu cargos e emendas para beneficiar a candidatura do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)- e também de declarações prévias do próprio Bolsonaro.

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado


O Senado elegeu no final da tarde de hoje (1º) Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como seu 68º presidente. O senador do DEM foi eleito presidente da Casa com 57 votos, derrotando Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Pacheco será o presidente do Senado, e do Congresso Nacional, pelos próximos dois anos.

Pacheco foi escolhido por Davi Alcolumbre (DEM-AP) para sucedê-lo na presidência. O apoio de Alcolumbre foi fundamental para a eleição de Pacheco, dada a simpatia de líderes de diversos partidos pelo então presidente da Casa. A proximidade de Alcolumbre com o presidente Jair Bolsonaro, com lideranças governistas, como PP, PSD e Republicanos, e de oposição, como PT e PDT, assegurou um apoio abrangente a Pacheco.

Ao longo dos dias que antecederam a eleição, Tebet perdeu o apoio formal do seu partido. Inicialmente, ela saiu como candidata de um bloco, com apoios também de PSDB, Cidadania e Podemos. Hoje, ao registrar sua candidatura na Mesa Diretora, ela se colocou como candidata independente. Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS) e Major Olímpio (PSL-SP), outros candidatos à presidência, desistiram de suas candidaturas na última hora para apoiar Tebet, mas não foi o suficiente para superar Pacheco.

Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho (RO), em 3 de novembro de 1976. Ele é advogado e está em seu primeiro mandato como Senador. Antes, ele havia sido deputado federal entre 2015 e 2018, quando chegou a presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. No Senado, atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).

A votação levou cerca de 1 hora e 15 minutos para ser concluída. Isso porque apesar de haver urnas espalhadas pelo plenário, pelo Salão Azul e pela Chapelaria, um dos acessos ao Congresso, os votos foram feitos um a um, com senadores sendo chamados a votar. Os que não votaram no plenário, recebiam a cédula de outro senador no momento em que eram chamados.

Não votaram os senadores Jaques Wagner (PT-BA), que está de atestado médico em seu estado, Chico Rodrigues (DEM-RR), que está licenciado do cargo, e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), afastado por motivos de saúde.

A primeira tarefa de Pacheco como presidente da Casa é conduzir a eleição do restante da Mesa Diretora amanhã (2). A mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.

Bolsonaro libera R$ 504 milhões em emendas para parlamentares às vésperas da eleição no Congresso


O governo do presidente Jair Bolsonaro pagou um volume recorde de emendas parlamentares em janeiro. No total, foram destinados R$ 504 milhões para redutos eleitorais de deputados e senadores até o último dia 26, conforme a indicação de congressistas. O valor é maior do que a quantidade paga no mês inteiro em qualquer ano anterior, de acordo com dados do portal Siga Brasil, do Senado Federal, corrigidos pela inflação.

Todos os anos, o governo é obrigado a pagar essas emendas. O momento de liberação, porém, ocorre a critério do Executivo. O valor pago em janeiro deste ano, às vésperas da eleição no Congresso, supera as emendas transferidas no mesmo mês de anos anteriores.

O recorde ocorre após o Congresso aumentar a quantidade de emendas parlamentares com pagamento obrigatório. Além disso, as liberações foram feitas em janeiro, quando as articulações do Palácio do Planalto para eleger seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado se intensificaram. O governo tem usado os recursos para aumentar a base de apoio no Congresso e atrair votos para as candidaturas de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente.

Os R$ 504 milhões pagos em janeiro são de transferências autorizadas no Orçamento de 2020. Nem todos os repasses, porém, foram executados no ano passado, fazendo o governo “pendurar” a conta para este ano. As emendas são recursos indicados por deputados e senadores no Orçamento da União para obras e projetos em redutos eleitorais, com pagamento obrigatório pelo governo. Quem define o momento da liberação, porém, é o Executivo.

O pagamento de emendas impositivas em janeiro, em um volume inédito na comparação com o mesmo mês de anos anteriores, ocorreu no momento em que aliados do Planalto negociavam votos para seus candidatos no Congresso, além das verbas extras de R$ 3 bilhões reveladas pelo Estadão. As extras são recursos diretos dos ministérios. As emendas impositivas, por outro lado, têm a digital dos parlamentares no Orçamento.

No caso das verbas extras, 285 parlamentares foram contemplados com recursos extras que saíram do Ministério do Desenvolvimento Regional, segundo uma planilha à qual o Estadão teve acesso. Deputados que abandonaram a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) para apoiar Arthur Lira aparecem na lista como destinatários de milhões para seus redutos eleitorais. É o caso de políticos do DEM, que ontem decidiram retirar o apoio ao emedebista, e do PSL, que também rifou Baleia Rossi para aderir ao candidato de Bolsonaro.

Estadão


Câmara e Senado têm orçamento maior do que 99,9% das cidades brasileiras


Câmara e Senado possuem orçamentos que, juntos, têm receita maior do que 99,9% dos municípios brasileiros.

Apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte tiveram mais dinheiro para gastar em 2019 do que os R$ 11,1 bilhões previstos para as duas Casas na Proposta de Lei Orçamentária, ainda pendente de votação no Congresso.

O levantamento foi feito com base em dados do Tesouro. Os números mais atualizados referentes aos municípios são de 2019 e foram corrigidos com a inflação.

A Câmara deve ter um orçamento de R$ 6,4 bilhões este ano. Em 2019, apenas nove das 5.570 cidades do país tiveram valor maior. Já para o Senado, a previsão é de R$ 4,7 bilhões.

Apenas 13 municípios tiveram mais reais para suas despesas e investimentos. Nas duas Casas, o grosso das despesas é com pessoal. Na primeira, R$ 5,1 bilhões. Na segunda, R$ 3,8 bilhões.

Lauro Jardim – O Globo

Maia diz “não ter dúvidas” de que Pazuello cometeu crime


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira, 25, não ter dúvidas de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu crime durante a atuação no combate à pandemia do coronavírus. O deputado defende a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar omissões do ministro à frente da pasta.

“Tenho defendido a CPI da Saúde porque, se nós tivéssemos a prerrogativa do impedimento de um ministro, que não é nossa, não tenho dúvida que já tem crime. Pelo menos o ministro da Saúde já cometeu crime, não tenho dúvida nenhuma”, disse Maia, em entrevista coletiva. Não cabe ao Congresso discutir o impeachment de ministros de Estado por atos que não tenham relação com o presidente da República.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de um inquérito para apurar a conduta do ministro diante do colapso do sistema de saúde do Amazonas. No estado, o alto número de casos de internação devido à covid-19 resultou em falta de oxigênio nos hospitais e, como consequência, foram registradas mortes por asfixia.

Maia acredita que é preciso investigar a “irresponsabilidade do tratamento precoce” proposto pelo ministério, a falta de respostas à Pfizer e o fato de a pasta não ter se aliado ao Instituto Butantan para acelerar a produção da vacina contra a covid-19. “Tudo isso caracteriza crime, e a PGR já está investigando”, disse o presidente da Câmara. Em relação à vacina da Pfizer, o governo admitiu neste sábado, 23, ter recusado oferta do laboratório.

“Se o ministro da Saúde não respondeu a Pfizer, é crime conta a população brasileira. Não ter respondido a Pfizer, ter tratado de forma irrelevante o alerta da Pfizer, para mim, é crime. Só que os crimes precisam ser investigados, por isso defendo que instale a CPI, para que possa ter argumentos para dizer de quem são as responsabilidades dessa questão”, concluiu Maia.

OAB denuncia governo Bolsonaro à OEA por omissão no combate à epidemia da Covid-19


O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) denunciou o governo federal à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), da OEA (Organização dos Estados Americanos), por sua atuação no combate à epidemia do novo coronavírus.
A OAB quer que a comissão apure os atos praticados pelo Estado brasileiro que atentam aos direitos humanos no contexto da epidemia. Uma petição de denúncia, assinada pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, foi enviada à comissão na quarta (20).

Nele, a OAB pede que seja reconhecido que o Estado brasileiro violou artigos da Convenção Americana de Direitos Humanos, devido a "sua omissão em solucionar o colapso do sistema de saúde brasileiro, sobretudo da cidade de Manaus (AM), determinando o imediato cumprimento dos Tratados Internacionais assumidos em matéria de Direitos Humanos, resguardando o direito à saúde e à vida, garantindo tratamento adequado".
A entidade também requer à comissão a adoção de medidas a fim de compelir o governo a apresentar, entre outras coisas, um plano eficaz para a gestão do sistema de saúde, "assegurar a vida e integridade física dos cidadãos brasileiros, por meio do início imediato da vacinação" e realocar pacientes internados que estejam em situação grave e possam ser transferidos para unidades mais bem equipadas.

O órgão também pede que sejam realizadas avaliações das condições das unidades hospitalares de Manaus, "a fim de serem adotadas providências imediatas para sanar ou diminuir a afronta aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana".
Por fim, a OAB pede que a comissão solicite ao governo federal o encaminhamento de cópias de todos os documentos oficiais relacionados a gestão de recursos federais direcionados ao Amazonas.

Fracasso na guerra da vacina faz até centrão falar de impeachment


A debacle do governo Jair Bolsonaro na chamada “guerra da vacina” contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que a palavra impeachment deixasse de ser uma exclusividade de discursos públicos da oposição.

Líderes de partidos centristas, inclusive do centrão que sustenta o presidente no Congresso, passaram a discutir com desenvoltura o tema. O “isso não tem chance de acontecer” deu lugar a um cauteloso “olha, depende” nas conversas.

Nos últimos dias, a Folha ouviu uma dezena de políticos de diversas colorações centristas, privilegiando nomes associados ao governo Bolsonaro. Apoiadores de Doria, tucanos históricos com horror a Lira ou oposicionistas puro-sangue, por exemplo, ficaram de fora da enquete informal.

Obviamente isso não significa que o presidente está sob risco imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz em 18 de junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas.

Naquele momento, a tensão institucional promovida por Bolsonaro contra o Supremo e o Congresso havia chegado a um paroxismo, mas a prisão do ex-assessor de sua família o fez mudar o cálculo: retraiu-se um tanto e compôs abertamente com o centrão e outros partidos das redondezas.

Se Bolsonaro já voltou a ser Bolsonaro em suas declarações, sua aliança com o centrão está guiando sua batalha para tomar o controle da Câmara, após cinco anos de reinado de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A disputa lá é mais central do que no Senado, onde emerge com força Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pela prerrogativa de abertura de processos de impeachment do presidente da Câmara.

Um aliado pontual que deixa a cadeira semana que vem como inimigo, Maia tenta emplacar Baleia Rossi (MDB-SP) em seu lugar. Bolsonaro aposta tudo em Arthur Lira (Progressistas-AL).

O senso comum de que Lira barraria qualquer tentativa de remover o presidente predomina, mas três presidentes de partidos de centro (um deles do centrão) optam por uma tese contraintuitiva.

Segundo eles, o que vale é o “olha, depende”. No caso, da evolução do azedume popular contra Bolsonaro por sua gestão considerada desastrosa mesmo entre aliados próximos na pandemia.

Apoiadores de Baleia Rossi dizem que isso é apenas um jogo de palavras para ganhar votos de deputados tentados a trair a orientação de seus partidos. Hoje, ambos os lados contabilizam cerca de 200 votos para cada lado.

Um presidente de sigla centrista faz uma aposta sobre traições: prevê que o PT dará 20 dos seus 52 votos a Lira, o PSB, 20 de 30 e o DEM, 20 de 29. Isso fora os 32 nomes do PSL que já disseram que vão de Lira.

Se tudo isso acontecer, o bolsonarista levaria com quase 300 votos, bem acima dos 257 necessários. Mas isso não é um jogo jogado.

Para um líder de bancada do centrão, Baleia é tão perigoso ou inofensivo para Bolsonaro quanto Lira. Ele se ampara no fato de que o emedebista sofre influência direta do ex-presidente Michel Temer (MDB), que edificou uma relação próxima com o seu sucessor.

Ele afirma, portanto, que qualquer um dos dois não irá pautar um impeachment exceto que haja uma virada brutal de popularidade contra Bolsonaro. Ninguém impede alguém com 35% de aprovação, argumenta.

A lógica inversa, contudo, segue valendo: um derretimento do presidente não teria nem em Lira, nem Baleia um porto seguro contra um processo.

A perda da primazia sobre a vacina, simbolizada no fato de que foi obrigado a usar a Coronavac promovida por Doria como única opção para iniciar a campanha de imunização do país, coroou a tragédia sanitária.

Mas a corrosão apontada por esses aliados é ainda mais grave devido ao caos na saúde em Manaus, que periga ser repetido em outros estados, com sinais claros de omissão federal. Crianças sob risco, como disse sem ironia visível um tucano simpático ao governo, ninguém tolera.

A tudo isso se soma a incerteza acerca da economia, já que o fim do auxílio emergencial em 31 de dezembro não foi preenchido por nada, e a sensação de inação por parte do Ministério da Economia é citada por todos os entrevistados.

Sem a ajuda, pessoas irão voltar a procurar trabalho, provavelmente elevando as estatísticas de desemprego. É, nas palavras de um cacique do Republicanos, um caldo tóxico.

A decoração do prato vem na forma da crise dupla vivida na área externa, com a queda em desgraça do ídolo de Bolsonaro, o americano Donald Trump, e a sensação de que a China produtora de insumos das vacinas a serem usadas no Brasil não vai esquecer tão cedo as grosserias da família Bolsonaro.

São apenas os dois maiores parceiros comerciais do país, de quebra, com governos hostis ao Planalto.

Os primeiros sinais de perda de vitalidade na popularidade em redes sociais já são visíveis, com a previsível ascensão de Doria. Na vida real, pesquisas internas de partidos também apontam um aumento do mau humor com o governo, principalmente em centros urbanos.

No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente já precificaram essa queda nos próximos meses. Mas apostam que o eventual sucesso do programa de imunização acabará se revertendo na conta de Bolsonaro, pois no Brasil quase tudo volta para o Executivo federal.

Ainda assim, a ordem lá é fazer de tudo para eleger Lira, que consideram mais confiável que Baleia. O emedebista, em que pese seu laço com Temer, teve o nome fomentado desde o ano passado pro Maia e Doria, numa triangulação que passou pela inserção do MDB na vice de Bruno Covas em São Paulo, entre outros movimentos.

Igor Gielow/Folhapress

Justiça Eleitoral suspende posse de prefeito de Firmino Alves


O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia indeferiu o registro de candidatura de Padre Aguinaldo (PDT), que foi eleito novo prefeito da cidade de Firmino Alves, no sul da Bahia. Com isso, a diplomação e a posse dele foram anuladas pelo TRE. O presidente da Câmara de Vereadores assume a prefeitura, até decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso seja mantida a anulação da candidatura de Padre Aguinaldo, novas eleições serão realizadas na cidade.

Durante toda a eleição, a candidatura de Padre Aguinaldo estava sub judice, após caso de abuso de poder. No documento, o TRE afirma que os decretos legislativos rejeitaram as contas de Padre Aguinaldo e, além disso, também se esgotaram as possibilidades de pedido de recurso junto ao TRE. Ele ainda pode apelar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ainda no processo, o TRE descreve que uma decisão liminar, pedida por ele, já havia sido anulada em 15 de dezembro, incidindo novamente na inelegibilidade de Padre Aguinaldo. Esse documento saiu antes da data limite para a diplomação. No dia 18, moradores de Firmino Alves fecharam trecho da BA-263, entre a cidade e Itororó em protesto. Eles reivindicaram a diplomação de Padre Aguinaldo, que foi eleito com 50,01% dos votos válidos. *Com informações do G1

Bolsonaro supera Temer em gasto com cartão corporativo e fica perto de Dilma

 


A média de gastos da Presidência da República com cartão corporativo segue alta no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) mesmo diante da atual pandemia do coronavírus, que afetou a atividade econômica e estabeleceu o isolamento social.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revela que, até novembro deste ano, fatura mais recente divulgada pelo Portal da Transparência, o atual governo teve uma média mensal de desembolso superior à de Michel Temer (MDB) e próxima à de Dilma Rousseff (PT).

Na gestão atual, foi gasto em média até agora R$ 672,1 mil por mês, o que representa uma alta de 51,7% em relação ao governo do emedebista. A despesa em relação à administração da petista foi 2,6% menor.

Por mês, Dilma teve uma média de gastos de R$ 690,2 mil, enquanto Temer despendeu R$ 442,9 mil. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a 2020. Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Dilma, Temer e Bolsonaro tiveram as mesmas regras para uso dos cartões. Não houve mudança nos critérios desde 2008, segundo o Palácio do Planalto.

Ainda de acordo com a Folga, naquele ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou restrições, como limitação de saques, diante de compras abusivas realizadas com esse recurso.

Antes de assumir o governo, a equipe de Bolsonaro chegou a avaliar o fim desses cartões, que desencadearam um escândalo político com auxiliares do ex-presidente Lula. Os cartões corporativos, porém, ainda continuam funcionando —e sem o detalhamento dos desembolsos.

Neste ano, até o mês de novembro, o presidente desembolsou mais no cartão corporativo do que no ano passado. Ele gastou R$ 7,86 milhões, contra R$ 7,6 milhões em 2019, seu primeiro ano de mandato. (G1)